Inspire-se em 22 modelos de escadas .

Esse item tira noites de sono de quem vai construir. Que tipo de material? Quantos patamares? Dúvidas como essas somam-se ao medo de errar nas medidas.

Projeto habitacional de baixo custo.

Este tipo de projeto serve de exemplo para demostramos que os aspectos arquitetônicos não só podem ser voltados para as classe A e B.

As boas ideias de piscinas

Para divertir toda a família e arrancar elogios dos convidados as piscinas dão um show a parte, confira a galeria de fotos.

Concreto entre céu e mar.

Linhas puras e elegantes dão forma a este refúgio de fim de semana inserido em uma paisagem exuberante.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Casa em São Paulo mantém a cidade a seus pés


O terreno difícil se tornou o maior aliado deste projeto em São Paulo. Para vencer os declives acentuados nos fundos e na lateral do lote e explorar a vista panorâmica, o desenho previu a implantação em sete meios-níveis.

A arquitetura desta casa surgiu da necessidade de comunhão com a natureza. Encravada numa ladeira, ela foi levantada sob a perspectiva de oferecer uma visão notável aos moradores. Das amplas vidraças que marcam a fachada oeste, vislumbram-se tempestades ganhando força ao longe, o Sol sumindo no horizonte, estrelas estalando no céu e copas de árvores a perder de vista. Por vezes, elas deixam até os passarinhos entrar. Um privilégio numa cidade tomada por prédios altos e à míngua de verde. Aqui, o maior luxo é desfrutar justamente as experiências simples da vida.

Em toda a construo, caixilhos de cumaru prendem os painéis de vidro temperado (Temperal Vidros), de 10 mm, que mantem a casa sempre ventilada e iluminada, mesmo noite, quando invadida pelas luzes da cidade em todos os ambientes.  
A piscina (2,50 x 4,50 m) foi encaixada nos fundos, a parte mais acidentada do terreno, sobre a casa de máquinas e um depósito. De concreto armado, apoia-se em quatro pilares ligados aos tubulões enterrados (6 m) no solo.

Foi numa tarde na praça do Pôr do Sol, famosa pela vista panorâmica da cidade, que nasceu o desejo do arquiteto Sérgio Camargo de morar e trabalhar no mesmo endereço – desde que o lugar tivesse localização privilegiada. Para dar forma ao sonho, ele mapeou a capital em busca de áreas elevadas e ruas sem saída. Após dois anos de intensa procura, descobriu o lote ideal, uma pirambeira na zona oeste, no tamanho exato dos anseios da família. Durante meses, Sérgio carregou um caderno de capa vermelha embaixo do braço, onde rabiscou ideias e achou soluções.
Com cerca de 200 páginas, ele se tornou uma espécie de compêndio da obra. Entre um croqui e outro, percebesse que chegar ao projeto final não foi tarefa fácil. Além da vista, Sérgio levou em conta a integração dos espaços internos, distribuídos em sete meios-níveis separados por atividades. O jogo de pés-direitos e os panos de vidro que cortam as paredes exacerbam essa união. Outra preocupação do arquiteto foi adotar poucos revestimentos e simplificar a manutenção. Eis uma visão moderna de mundo.


Com inclinação lateral de 1,20 m, a frente da casa ganhou garagem com porto de tubos de ao e tela galvanizada (Pedro Zuccolini), finalizado com primer e antiferrugem (Ferrolack Ypiranga). A entrada abriga as escadas que conduzem ao escritório, no subsolo, e rea social, no segundo piso. Rasgos envidraçados na fachada deixam a paisagem sempre vista.  
No topo, elementos vazados de concreto (Neo-Rex) escondem as caixas-dgua. O corredor lateral leva sala

O piso de granilite, com acabamento de cera acrílica. No vidro que fecha a sala de TV, no quarto nível, uma reprodução do desenho do Rei Leo feito por Julia, filha do arquiteto, quando ela tinha apenas 6 anos. 

A partir das vidraças da sala, um horizonte aprazável de São Paulo. As vigas e a lareira suspensa só de concreto armado aparente, moldadas com placas de OSB para ter a superfície marcada por sua textura. No corredor, um espelho-dgua decorativo.

Trabalhar em casa. Um dos trunfos da construção foi abrir espaço para o arquiteto Sérgio Camargo montar seu escritório num patamar inferior (apenas alguns degraus) sala de estar. Através dos elementos vazados voltados para o oeste, ele avista o skyline de São Paulo enquanto cria. De quebra, dispõe de conforto térmico sem refrigeração artificial. No espaço, o concreto aparente de blocos, pilares e lajes mais uma vez reflete a opo por uma linguagem simples, que norteou todo o trabalho.

Uma chapa metálica dobrada, de 8 mm de espessura, desenha os quatro lances da escada que integra sala, cozinha, sala de TV e escritório, no último piso.
Chumbada na alvenaria, apresenta acabamento de cumaru (25 mm). No corredor das sutes, a parede recebeu massa grossa e tinta laranja.

Ja cozinha traz piso de granilite (mistura feita na própria obra) e marcenaria de MDF, executada pelo arquiteto. A bancada de granilite preto arremata o conjunto .

A bossa do banheiro fica a cargo dos painéis de laminado fosco colados na parede. Juntas de dilatação impedem que o material empene.

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