Inspire-se em 22 modelos de escadas .

Esse item tira noites de sono de quem vai construir. Que tipo de material? Quantos patamares? Dúvidas como essas somam-se ao medo de errar nas medidas.

Projeto habitacional de baixo custo.

Este tipo de projeto serve de exemplo para demostramos que os aspectos arquitetônicos não só podem ser voltados para as classe A e B.

As boas ideias de piscinas

Para divertir toda a família e arrancar elogios dos convidados as piscinas dão um show a parte, confira a galeria de fotos.

Concreto entre céu e mar.

Linhas puras e elegantes dão forma a este refúgio de fim de semana inserido em uma paisagem exuberante.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Inspire-se em 22 modelos de escadas .

Esse item tira noites de sono de quem vai construir. Que tipo de material? Quantos patamares? Como vai ser o corrimão? Dúvidas como essas somam-se ao medo de errar nas medidas. Na seleção abaixo, os modelos atendem a todos os tipos de casa. Os materiais também variam: madeira, metal, pedra, vidro. Quer um modelo sem corrimão? É possível. Basta tomar cuidado com as medidas dos degraus (para que a pisada fique bem confortável).

A escada tem armação metálica e é revestida com arenito colombiano. Projeto das arquitetas Fagiana Avanzi e Tininha Loureiro.
Os degraus, chumbados na parede, são de aço enferrujado. Em vez de guarda-corpo, o arquiteto Vicente Giffoni usou luminárias (os fios passam por dentro dos degraus, que são ocos).


Esta é de aço , iluminada com leds. Projeto do escritório Núcleo de Projeto.

Os degraus são de toras maciças de ipê, cravadas na parede. Projeto de M/PA Pedreira de Freitas Arquitetos.
No projeto de José Guilher Whitaker, a escada de mateira (Ita Estrutura de madeira) leva ao mezanino.A escada, despojada, tem degraus de itaúba e corrimão de ferro. Projeto de Flávio Amaral Lima.

A pedra goiás dos patamares dessa escada foi cortada para receber a grama-preta. Ela foi plantada em jardineiras de 10 cm de largura, 1,50 m de comprimento (médio) e 12 cm de profundidade. Projeto dos paisagistas João Jadão e Cid Carvalho.

Criativa, essa escada que leva ao gazebo, no projeto de Paul Prittscher e Graziela Oliveira, é feito com patamares de dormentes antigos.

Toda de peroba-mica, a escada se apóia apenas sobre a viga central. Depois de pronta, recebeu tingimento para ficar com a mesma tonalidade das esquadrias de garapeira. Projeto de Andrea Carla Dunelli.

Os espelhos dos degraus foram pintados com tinta acrílica fosca. Os patamaras são de madeira de demolição.

A edição de março de 2005, da revista Arquitetura & Construção trouxe uma reportagem com fotos das escadas de Santorini, Grécia. Essa escada, pintada, é um dos belos exemplares de lá.

O sistema construtivo dessa casa é da Durapine e utiliza pínus parafusado. No projeto de Marchetti + Bonetti Arquitetos Associado, os degraus receberam pequenas luminárias.

A casa mineira tem mais de duas décadas e já passou por várias reformas. Na última, coordenada por Lúcia Candiotto a escada teve o piso raspado e recebeu verniz acetinado. O corrimão recuperou a cor original do pinho-de-riga.

A escada concretada foi idealizada por Roberto Migoto. O mármore branco estatuário tem acabamento boleado nas bordas. O guarda-corpo de ferro foi pintado no tom do mármore.

Em formato helicoidal, a escada projetada por Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz tem espelhos de chapa grossa metálica e pisadas de pau-marfim. O primeiro degrau tem formato de caixa.

O projeto criado pelo artista plástico Ruy de Mello tem vidro laminado e temperado nos degraus e no guarda-corpo (duas placas de 10 mm). Cada degrau se apóia em tubos de aço. O primeiro e último degrau se apóiam no piso. A estrutura é de aço inox escovado. A estrutura da escada projetada por Vivian Calisse e Marcelo Cerqueira é metálica, pintada com tinta automotiva. Os degraus são revestidos com chapa xadrez que lembram piso de ônibus. A largura dos degraus é de 90 cm e a profundidade 38 cm.Esta escada de concreto plissado é feita numa única fôrma, com degraus que dão estabilidade ao material e permitem apoiar tudo numa só viga. O projeto é de PM&A Arquitetura.

Na reforma, feita pela arquiteta Marília Brunetti de Campos Veiga, os dois lances, estruturados sobre perfis metálicos de 8 cm de espessura, vencem o vão de 2,89 m. O trabalho é da Artisidera.

No projeto assinado por René Fernandes Filho com Adriana Rossi, o terceiro degrau se alonga formando uma bancada com gavetões de sucupira e uma área de descanso. Veja mais duas fotos a frente.

No projeto assinado por René Fernandes Filho com Adriana Rossi, o terceiro degrau se alonga formando uma bancada com gavetões de sucupira e uma área de descanso. Veja mais duas fotos a frente.No segundo e no terceiro lances da escada, assinada por René Fernandes Filho e Adriana Rossi, os degraus receberam placas de cumaru parafusadas no concreto.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Cozinha na medida. Quer reformar a cozinha? Que tal transformá-la em um espaço gourmet e receber os amigos.

Uma cozinha na medida exige questionamento. Antes de dar início a compras e encomendas, gaste tempo analisando seu o seu modo de vida e o da família para não despender mais dinheiro que o necessário. Pense se você precisa mesmo daquela bancada enorme, se gosta de cozinhar tendo os ingredientes à mão, se pode viver sem uma copa. Avalie criteriosamente também o seu gosto. Você adora vermelho, mas será que suportaria tomar café-da-manhã todos os dias em um espçao com essa cor? O estilo de alimentação, a quantidade de pessoas que farão uso da cozinha normalmente e a presença constante ou não de uma empregada cuidando da limpeza são mais variáveis a considerar. Depois disso tudo definido, dimensione os eletrodomésticos e liste os utensílios para chegar ao desenho ideal de mobiliário.

6m²: Equilíbrio em dois tons: cinza e madeira natural. O primeiro sobressai na parede revestida de granito ás de paus. “Ele facilita a limpeza na área do fogão, assim como o laminado dos armários”, atesta Cristiane Pepe, arquiteta de Salvador. A pedra camufla a coifa de aço inox, mesmo material da bancada. “Os equipamentos têm tom metálico, por isso apostei na madeira, que aquece e traz ar nobre ao espaço aberto para a sala”, explica. Forrado com espelho, o painel de MDF esconde a lateral da geladeira.

12 m²: O foco na praticidade fez os moradores recém-casados aproximarem a cozinha da sala de jantar. “Eles curtem elaborar pratos juntos”, diz o arquiteto Mario Gallo, de São Paulo. Apoio para o preparo, a bancada central tem tampo de aglomerado sintético e base de concreto tratado com resina. O mesmo material sustenta uma prancha de ipê na mesa de refeições. “A mistura ponderada dos elementos de aspecto frio com a madeira clara resultou em um ambiente acolhedor e superatual”, conclui Mario. Sobre o piso de granilite, o tapete de vinil e poliéster tem um rasgo certeiro para encaixar o único pé da mesa.

 
22 m²: Cinco folhas corrediças de vidro serigrafado preto oferecem flexibilidade a esta cozinha: quando fechadas, a deixam totalmente isolada. A continuidade entre os ambientes é reafirmada pelo piso de ipê, tratado com seladora e cera para poder cobrir também a área junto à pia e ao fogão, sujeita a respingos de água e gordura. Com armários de laminado negro brilhante, o espaço, ponto alto de convivência, é separado da sala de jantar por um balcão de concreto, elemento também das vigas aparentes. “Os materiais sóbrios conferem ao apartamento a elegância desejada pela família”, diz a arquiteta Adriana Levisky, de SãoPaulo.
 
*13 m²: São 53 m² de área social nesta casa em Belo Horizonte, em projeto que contempla lareira e sala de TV. Mas o destaque fica por conta da estrutura planejada para as reuniões com foco na gastronomia. Os arquitetos Camilo Gazzinelli e Álvaro Drummond incorporaram elementos práticos como o laminado nas portas dos armários e o granito, que, no piso, delimita ambientes. “Ele aceita intocável a manutenção exigida pela cozinha, ao contrário do tacão de ipê do restante”, explica Camilo. Versátil, a mesa de madeira ligada ao balcão de concreto gira em um sistema de trilho e roldanas, ficando perpendicular ou longitudinal à ilha.
*9 m²: Três conceitos em um recurso: erguer uma casa moderna, funcional e econômica . Tudo isso sintetizado na integração dos espaços. “Dispensamos paredes e portas e seus desmembramentos: massa, pintura e rodapés”, diz o arquiteto Guilherme Mattos, de Mogi das Cruzes, SP. Sobrou orçamento, então, para o jovem casal investir nos bons acabamentos. “Preto e prata se valorizam mutuamente, e na presença do branco criam contrastes suaves e elegantes”, afirma Guilherme. No piso de porcelanato bege, um desenho com placas negras forma um tapete para a mesa, que ainda serve de bancada e divisor de ambientes.

18 m²: Item quase obrigatório na planta das
moradias gaúchas, a churrasqueira motivou esta reforma assinada pela arquiteta Maria Christina Rinaldi. “O proprietário pediu a criação de uma cozinha de apoio ao redor dela e a integração com o jantar e o home theater. Assim, há lugar e divertimento de sobra para os amigos”, explica. Com as paredes postas abaixo, a área interna da cobertura em Porto Alegre tornou-se única: repare que o mesmo piso de porcelanato em placas de medidas variadas cobre todo o pavimento. Jatos de areia aprofundaram os veios na madeira açoita-cavalo usada na marcenaria, imprimindo aspecto rústico inclusive ao painel que fecha a churrasqueira quando ela não é utilizada.

*5 m²: A decisão veio rápido: o ponto de partida da reforma seria eliminar a parede entre sala e cozinha. “Essa configuração é mais prática, e perfeita para conseguir amplitude”, justifica a arquiteta paulista Consuelo Jorge. A proprietária não se preocupou em igualar os pisos: quis o conforto da madeira no living e a facilidade de manutenção das pastilhas cerâmicas no ambiente vizinho. “Criei unidade usando madeira cherry nos armários, e, para minimizar a variedade de acabamentos, repeti as pastilhas nas paredes”, explica Consuelo. Os painéis corrediços, de MDF pintado de branco e vidros serigrafados, servem para delimitar as áreas, mas raramente são fechados – a integração conquistou a moradora

12 m²: O loft ocupado pelos pais é separado do espaço dos filhos nesta moradia. E, para que não falte nada ao casal, a estrutura conta inclusive com uma cozinha, ligada ao quarto. A localização pediu cuidados extras, como o aconchego dado pela madeira. Que a limpeza fosse simples, era outro requisito — porém, sem descuidar da beleza. “O piso de laminado plástico se mostra excelente para ambos os objetivos”, afirma Eduardo Passarelli, que assina o projeto em parceria com Marco Passarelli, ambos de São Paulo. A ilha central reúne as funções de balcão de refeições e bancada de serviço, esta oculta por uma chapa vertical vermelha cheia de estilo, feita de pó de quartzo e granito processado.

16 m²: As salas de estar e jantar somam com a cozinha um vão único de 8 x 9 m. “Em minha casa anterior, eu ficava sozinho preparando os pratos. Aqui fiz questão de integração”, diz o arquiteto Frederico Zanelato, de Mogi das Cruzes, SP. Para não gastar muito com a obra, ele tirou partido de materiais simples. Exemplo disso são os caixilhos de ferro dos armários. Estes se estendem pelas áreas de preparo e refeições e têm prateleiras de MDF revestidas de laminado melamínico, sustentadas por mãos-francesas. O estudo da ventilação natural dispensou a instalação de coifa sobre o fogão embutido na ilha de granito, literalmente o centro das atenções.

20 m²: Uma casa para conviver com os amigos. O pedido do casal definiu os espaços contínuos, marca do já falecido autor Álvaro Hardy, de Minas Gerais. A cozinha não podia escapar à premissa e, aberta para a área social, se mostra prática e elegante, graças ao domínio do granito preto e do aço inox. “Eles se afinam com o assoalho de peroba-do-campo do living”, diz a arquiteta Mariza Machado Coelho, co-autora do projeto. Divisor de áreas, o balcão com cadeiras aramadas funciona como aparador e acomoda confortavelmente quem chega para almoços informais. Panos de vidro junto às bancadas de trabalho permitem a comunicação também com as varandas externas.

17 m²: Com azul-cobalto, pouco usual em cozinhas, os arquitetos Paulo Vilela e Paula Nicolini traduziram a originalidade previstapara este espaço gourmet em São Paulo. Sob a forma de pastilhas de vidro que revestem parte da bancada do fogão e a base dos armários, o tom se aliou ao branco e ao aço inox. Mas, como a composição poderia resultar fria, os profissionais resolveram lançar mão de toques rústicos, impressos no piso de placas de travertino romano, devidamente impermeabilizadas, e no forro de tijolos aparentes. Este tem ainda um vão central, onde duas folhas de vidro deixam passar luz natural, filtrada por tronquinhos de eucalipto.


19 m²: Pastilhas de vidro e madeira formam a parceria que torna especial esta cozinha na capital fluminense. “A proprietária fez uma única exigência: o uso de um matiz vibrante na parede. Escolhemos o vermelho porque tem personalidade mas não pesa”, conta o arquiteto Tiago Freire, sócio de Marcelo Jardim na Oficina p:ar. Ao definir a cor, a dupla resolveu equilibrá-la com branco, distribuído em armários e na bancada de aglomerado sintético. E, para esquentar ainda mais a composição, setorizou a área de refeições com réguas largas de pínus afixadas na parede. As pranchas de 30 x 90 cm, com charmosos nós aparentes, ganharam maior resistência com uma demão de verniz marítimo acetinado. No piso, a aposta recaiu sobre um tom claro de porcelanato.

11 m²: Jovens e modernos, os proprietários adoram fazer festas em casa – e a cozinha é o foco de atenções. Decididos a inovar, quiseram pastilhas de porcelana pretas em piso e paredes. “Assentadas com rejunte branco, chegam a brincar com a vista – exatamente o que eles desejavam”, diz o arquiteto Ricardo Miura, sócio de Carla Yasuda. A janela alta de 2,10 x 0,40 m ilumina o ambiente, que manteve a claridade mesmo com o revestimento escuro. A aprovação foi tanta que o casal, de Ribeirão Pires, SP, decidiu ousar mais um pouco, incluindo o verde-cítrico nos armários, que inicialmente seriam brancos. “Eles criaram um estilo diferenciado e marcante”, diz Ricardo.

11 m²: A justificativa para a adoção do verde-cítrico é simples: “Queríamos um tom vivo no apartamento”, diz a arquiteta Bel Lobo, do Rio de Janeiro, sobre o consenso com os proprietários. Como a área social é integrada, ela e os clientes decidiram colorir apenas a cozinha, mais reservada, e tingir os armários com a resistente pintura gofratto. As paredes repetem o revestimento do restante do imóvel: nata de cimento cinza-claro, naturalmente manchada. Lâmpadas fluorescentes fornecem luz direta à bancada de aço inox e indireta sobre o armário. A madeira suaviza o impacto do verde.

12 m²: O berinjela desejado pelo morador deste apartamento em São Paulo foi obtido graças ao uso de tinta automotiva. “Ele queria um tom com esse exato brilho e intensidade, o que não conseguimos com tintas residenciais”, explica o arquiteto Beto Madureira. Para aplicá-la em uma parede da cozinha, foi necessária uma camada prévia de massa rápida própria para automóveis. Feitos para colorir carros, fundo e pigmento resistem à umidade e à gordura sem qualquer dificuldade. No tampo das bancadas de preparo e refeições, a ousadia se repete – vermelho vibrante é a cor do vidro empregado.

24 m²: Em vez de restaurante, um refúgio doméstico. “Os proprietários preferem se reunir com os amigos aqui”, diz Luis Fernando Rocco, do escritório Rocco Associados, de São Paulo. Enquanto cozinha, o mestre-cuca não descuida do bate-papo, graças ao balcão que reúne convidados – ele tem base de cumaru, madeira que compõe toda a marcenaria, e tampo de granito preto são gabriel. Para não afetar a estética, optou-se por coifa de bancada, um modelo retrátil, embutido no tampo: o duto de exaustão segue por baixo do piso de mármore carrara.
 
11 m²: Exclusiva para encontros na área externa, a segunda cozinha desta casa no litoral paulista é completa. Só não há forno: os pratos são preparados na churrasqueira ou no grill, que contam com uma coifa convencional envolta em uma caixa de aço inox. “Fica mais elegante assim, alinhada aos armários”, explica o arquiteto Daniel Fernandes. A ilha revestida de granito branco polar guarda utensílios na base, enquanto o tampo de cumaru de 1,10 m de altura, sobreposto à bancada de 0,90 m, esconde a possível desordem no interior da cozinha. No piso, a pedra são tomé foi impermeabilizada com resina hidrofugante para manterse livre de manchas.

18 m²: Convivência e dotes culinários nortearam este projeto em São Paulo. “O proprietário fez questão de um espaço amplo e bem montado, pois adora cozinhar”, diz o designer de interiores Fábio Galeazzo. Da reforma comandada por ele, restou apenas o pilar da coluna hidráulica do prédio, ponto de partida para a bancada central onde se instalou o fogão – com coifa de alto poder de exaustão (1 800 m3/h), já que o duto foi inclinado para correr pelo forro de gesso até a saída. Pintadas de laranja, as laterais ganharam nichos e armários. Nos rasgos do forro, lâmpadas embutidas complementam a farta iluminação natural.

19m²: A distribuição eficiente dos elementos básicos fogão,geladeira e pia – foi o mote da solução assinada pelos arquitetos paulistas Maurício Karam e Karin Ricciardi. A pedido do morador, formam um triângulo que torna prático o espaço de visual masculino. Na bancada de granito preto são gabriel, duas alturas distintas servem a propósitos diferentes: usado por quem está de pé, o fogão cooktop fica ergonomicamente a 94 cm do chão. Já a área de refeições, um pouco mais baixa, tem 72 cm – medida exata para a dupla de cadeiras. As paredes receberam tinta acrílica acetinada no lugar de azulejos.

24 m²: Meio sala, meio cozinha, este ambiente gourmet no Rio de Janeiro nasceu em uma reforma promovida pelos arquitetos paulistas Antonio Ferreira Jr. e Mario Celso Bernardes. O proprietário do apartamento, um jovem médico que gosta de receber, pediu um balcão comprido (4,40 x 0,80 m) que atendesse aos dois espaços, inclusive fazendo as vezes de mesa de refeições em frente à TV. O material? O clássico e neutro granito preto absoluto, o mesmo do piso, onde forma placas de 80 x 80 cm. Um pilar estrutural que precisou ser mantido foi disfarçado com pastilhas de porcelana pretas – o restante da área recebeu pintura branca. Rasgos na alvenaria ganharam prateleiras e conquistaram status de armários para utensílios.
 
22 m²: A vista do mar e do morro Dois Irmãos determinou o projeto da arquiteta carioca Roberta Moura para esta cobertura: de olho na paisagem, ela cercou o espaço com painéis de correr de vidro. E, ao criar um ambiente único de estar, destacou a cozinha gourmet – delimitada pela ilha de 2,30 x 1,10 m, revestida de mármore branco extra, que acomoda uma cuba de aço inox e um fogão cooktop. O piso de tábuas de ipê com 10 cm de largura foi aproveitado do deck que cobria o antigo terraço e intercalado com pequenas ripas de garapa. “Ele resiste bem aos pés molhados de quem sai da ducha existente na parte descoberta”, garante Roberta.

18 m²: Hobby do proprietário, a culinária ganhou espaço nobre neste projeto em que estética e fucionalidade convivem no mesmo plano. A integração com o living, abisoluta determinou o primor em cada detalhe, caso do raro granito amêndola dourado, que se estende pelas paredes e forma bancadas. No bloco maciço que embute o cooktop, a pedra conquista leveza com frisos em baixo-relevo. Já o limite entre as áreas é sutil: “O pé-direito da cozinha mede 2,55 m, enquanto o restante do ambiente tem o gesso rebaixado em 20 cm”, diz a arquiteta Fátima Basto, de Salvador. Pintada de berinjela, a parede do fundo tem nichos para armazenar vinhos.

40 m²: Impossível não reparar no laranja vibrante que cobre as paredes deste espaço gourme tem São Paulo. “A cor alegre combina com o astral festivo de uma cozinha desse gênero, onde a comida é desculpa para encontrar pessoas queridas”, explica a arquiteta Brunete Fraccaroli. Para chegar ao tom, as placas de vidro laminado afixadas à alvenaria foram intercaladas com uma película plástica colorida. “Além de bonito, o material é fácil de limpar e não acumula gordura”, completa Brunete. Para as manobras culinárias, o chef conta com um potente fogão encaixado em uma ilha central, onde ainda há espaço para duas pessoas sentadas.


19 m²: Uma casa em volta da cozinha foi o pedido do conceituado chef mineiro Cantidio Lanna ao casal de arquitetos Joana e Tomás Anastasia, de Belo Horizonte. Ele também exigiu lugar para fogão e coifa industriais e para sua coleção de conhaques, além de um forno de pizza. Rebaixado 20 cm em relação à sala, o piso de ladrilhos hidráulicos permite que o cozinheiro trabalhe de pé, no mesmo nível dos amigos, acomodados em confortáveis cadeiras com encosto. “Assim a bancada de 70 cm de altura atende aos dois lados. Se o piso fosse nivelado, o balcão teria de ter 90 cm, medida ideal para quem prepara a comida de pé, e os convidados precisariam se sentar em banquetas de bar, mais altas”, diz Tomás.

29 m²: Para brindar a escolha da filha pela formação em gastronomia, os pais investiram pesado nos equipamentos. Fogão semiprofissional e balcão frigorífico revestido de mogno, disposto abaixo da bancada, são alguns dos luxos tecnológicos da cozinha com ar caipira. “Este território é exclusivo da chef, que chega a preparar almoços para mais de 100 pessoas. Mas os convivas não acompanham a execução dos pratos”, explica a arquiteta Maristela Faccioli, sócia de Carolina Mennochi. Ainda assim o espaço, localizado no interior de São Paulo, não se furta do visual nota 10, com destaque para o belo fogão a lenha e para o piso de ladrilho hidráulico protegido com resina acrílica, dono de charme incontestável.

5 m²: Com 1,17 m de largura, estacozinha em São Paulo exigiu alguns truques do decorador e banqueteiro José Roberto Moreira do Valle. Um deles foi avançar sobre a área de um lavabo para embutir a geladeira em frente ao fogão, no canto próximo ao jardim. Outro foi escolher um refrigerador side by side, com portas mais estreitas que as dos modelos dúplex. “Os armários superiores têm pouca profundidade para dar um respiro visual. Sob a pia, as gavetas medem 60 cm, quase o dobro dos módulos aéreos, de 34 cm

 
4 m²: A marcenaria bem estudada conquistou forma após o levantamento dos objetos do proprietário. “Os módulos têm precisão milimétrica”, diz o arquiteto Marcos Cruz, de São Paulo, que optou por laminado branco sobre o MDF para não pesar visualmente. Entre os armários de baixo e os superiores, a área de 92 cm ganhou aramados para utensílios e torneira de parede, que desocupa a bancada de granito cinza andorinha. A mesma pedra compõe o balcão de refeições. Delimitado por portas corrediças de vidro, o ambiente de 1,75 x 2,55 m pode somar-se à sala.


5 m²: Portas-camarão de alumínio e vidro italiano metalizado são o trunfo deste projeto assinado pelo arquiteto Sidney Quintela, de Salvador. Superatual, a cozinha permanece ora isolada, ora integrada à área social, conforme a abertura das esquadrias. Para os acabamentos, Sidney elegeu o requinte: o piso recebeu mármore branco, em placas de 1,30 x 1,30 m – o tamanho grande diminui a quantidade de emendas e cria maior unidade. Com granito preto absoluto, o arquiteto montou a estrutura e o tampo da bancada de trabalho, que, vista da sala de jantar, parece um bloco maciço. A pedra forma ainda um espelho que resguarda a parede ao lado da pia, coberta de pastilhas de vidro até o teto

17 m²: O formato quadrado que favorece a circulação neste ambiente nasceu com a retirada de uma parede que ficava no exato local agora ocupado por uma bancada de 1,70 m de comprimento. Composta de uma estrutura metálica revestida de compensado, ela forma uma prateleira na despensa vizinha, atravessa a parede e segue pela cozinha, onde foi deixada em balanço pelos arquitetos Fernando Vásquez e Luis Junqueira, de São Paulo. A reforma também removeu os azulejos das paredes, substituídos por pintura acrílica branca, e encheu de charme o piso, pontilhado de flores desenhadas com pastilhas hexagonais de porcelana.


24 m²: Ora com copa, ora integrada. Neste projeto em São Paulo, flexibilidade é a pedida. Pensando no uso cotidiano e nas ocasiões especiais, as arquitetas Ana Claudia Marinho Rodrigues e Simone Bigotto demoliram a parede que separava a antiga sala de almoço da cozinha e dispuseram portas pivotantes entre este ambiente agora único e o estar. “A copa tornou-se um curinga: atende às refeições diárias e serve de apoio, fazendo as vezes de bufê ou fornecendo assentos extras quando há convidados. Basta abrir as portas para promover a total integração”, explica Simone


12 m²: Parece sala, mas é cozinha. Revestido de tábuas corridas de peroba-do-campo (com verniz fosco) e pintura branca nas paredes, mesmos acabamentos do restante do apartamento, o ambiente funciona como um prolongamento do living. Idéia do arquiteto carioca Luiz Marinho, que desenhou inclusive os armários, habitados por simpáticos pingüins, e a bancada de refeições para duas pessoas. “Não queria nada padronizado”, justifica. Não por outra razão, ele também traçou a estante onde ficam organizados os livros de culinária. A porta com detalhe vazado acrescenta graça ao conjunto.


13 m²: Sobrepor acabamentos foi a maneira mais rápida de modernizar a cozinha sem grandes quebradeiras. “Os moradores permaneceram no apartamento durante a reforma”, lembra a arquiteta paulista Karina Korn. No piso, placas de granito preto são gabriel com 1 cm de espessura cobriram a cerâmica existente, enquanto folhas de laminado branco esconderam os azulejos das paredes. Menos na copa: como a vontade era setorizar os ambientes, nessa área, clientes e arquiteta preferiram pastilhas de vidro transparentes, que só puderam ser colocadas após a remoção dos azulejos. A divisão é reforçada por um móvel suspenso com 30 cm de profundidade – medida ideal para as louças ali guardadas.

63 m²: Copa de um lado, cozinha do outro. Para dividi-las, uma estrutura de alvenaria já existente no projeto original da casa paulistana, erguida em 1966 e reformada 40 anos depois pelo arquiteto Leonardo Junqueira. “Como há espaço de sobra e os novos proprietários queriam manter a separação entre os ambientes, aproveitei essa parede central para embutir armários e eletrodomésticos”, conta o autor, que a revestiu de pastilhas de porcelana brancas em formato palito, de 2,5 x 5 cm. A obra também facilitou a circulação, graças à retirada de um balcão que formava um grande U e ocupava boa parte da área onde hoje se encontra a mesa, recanto preferido pela família para os cafés-da-manhã. “Achei melhor deixar as bancadas com pias apenas sob as janelas”, explica Leonardo.



29 m²: Ante o contorno estreito e comprido deste ambiente em São Paulo, a melhor solução foi dispor a copa em uma das extremidades, amparada pela bancada de aglomerado sintético de 7,50 m de comprimento que percorre toda a parede. Outra boa idéia dos arquitetos Claudio Libeskind e Sandra Llovet foi vestir o piso com uma alternativa nobre, mas nem por isso onerosa: cacos de mármore rejuntados com granilite, revestimento de custo reduzido à metade se comparado com o uso do material em placas. O aspecto leitoso dos vidros dos armários deve-se ao PVB (polivinil butiral), película plástica que forma uma camada intermediária em chapas laminadas como as utilizadas nesta proposta.


18 m²: Sob medida para a família, a mesa de 1,20 x 0,70 m acomoda o casal de moradores e seus dois filhos pequenos na área de refeições, demarcada por uma parede revestida de réguas de teca. A madeira, naturalmente resistente à umidade, teve o reforço de uma camada de verniz poliuretânico fosco no projeto dos arquitetos Mário Figueiredo e Aline Cangussú. Como a gastronomia está sempre em alta nesta casa em Salvador — ao redor do fogão ou da churrasqueira anexa à cozinha —, os ambientes se comunicam por meio de portas de correr com perfis de PVC e vidros esverdeados que diminuem a incidência de sol na área interna
 
30 m²: Ilha ou mesa? As duas coisas, graças às dimensões generosas do móvel de 1,20 x 3,50 m que recebe a família e muitos amigos nesta casa de campo. A peça é dividida em área para execução de pratos, do mesmo granito preto são gabriel do piso, e prancha de freijó para os comensais. Nas paredes, as arquitetas Carla Barranco e Alessandra Pires, de São Paulo, puderam usar tijolos antigos sem tornar o ambiente pesado, aproveitando o pé-direito de 3 m de altura e a claridade abundante. O teto recebeu forro de gesso branco, solto no perímetro por meio de espaçadores – a técnica evita rachaduras ocorridas com dilatações naturais.

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