Inspire-se em 22 modelos de escadas .

Esse item tira noites de sono de quem vai construir. Que tipo de material? Quantos patamares? Dúvidas como essas somam-se ao medo de errar nas medidas.

Projeto habitacional de baixo custo.

Este tipo de projeto serve de exemplo para demostramos que os aspectos arquitetônicos não só podem ser voltados para as classe A e B.

As boas ideias de piscinas

Para divertir toda a família e arrancar elogios dos convidados as piscinas dão um show a parte, confira a galeria de fotos.

Concreto entre céu e mar.

Linhas puras e elegantes dão forma a este refúgio de fim de semana inserido em uma paisagem exuberante.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Concreto, vidro e madeira protagonizam a construção de casa em BH

A presença do concreto aparente, dosada com materiais como vidro, travertino e madeira, define esta casa em Belo Horizonte, erguida no terreno de apenas 15 x 30 m.
Há quem diga que um dos maiores desafios do arquiteto é projetar e construir a própria moradia. Imagine então tal expectativa em dose dupla: o casal de proprietários desta casa compartilha a mesma profissão. “Tudo aconteceu tranquilamente porque tínhamos o programa muito bem definido desde o início”, revela Tomás Anastasia Rebelo Horta, marido e sócio de Johanna Anastasia Cardoso. “Nossos filhos, de 7 e de 3 anos, mereciam um lugar ao ar livre para brincar. Por isso, começamos a desenhar a planta pela área externa”, explica. Para aproveitar bem o terreno de 15 x 30 m, a construção de 370 m2 está encostada nas laterais do lote (de acordo com as normas da prefeitura) e próxima da rua. Sem corredores nem paredes excessivas, os ambientes internos se misturam aos externos para aumentar a sensação de amplitude, reforçada pela projeção de uma laje em balanço (sem pilares) e pelos vãos livres. Grandes portas pivotantes e de correr nas fachadas frontal e dos fundos espalham luz e ventilação por todos os cantos. A luminosidade natural também vem dos painéis de vidro que fecham boa parte da casa.
Mais do que garantir ambientes fluidos e espaçosos, os arquitetos incluíram algumas medidas sustentáveis no projeto. Ao construir uma moradia compacta, considerando-se o tamanho do terreno, eles conseguiram manter 40% de área permeável e aumentaram a drenagem da chuva. Na cobertura, coletores solares aquecem a água da piscina e dos banheiros. Outra preocupação constante foi cumprir o orçamento sem interferir na qualidade dos materiais e da execução. “O gasto com acabamentos a gente até consegue mudar. Comparamos preços e optamos pelos produtos de melhor custo/benefício”, explica o morador. Já no quesito mão de obra, segundo ele, não valeria a pena economizar. “Inicialmente, pensamos em tocar a empreitada nós mesmos, mas contratamos uma construtora, pois é mais fácil cobrar os serviços de uma única empresa”, completa. Com tantos olhos checando a execução, não houve contratempos. Após um ano de obra estava tudo pronto para receber os amigos: “Somos festeiros. E, como a casa fica pertinho do centro da cidade, todo mundo dá sempre uma passadinha por aqui”.
  • A fachada evidencia um dos trechos com painéis de vidro. No muro, textura acrílica Face-Color. Portão de alumínio da Alumafer. Esta casa venceu em 2011 o prêmio O Melhor da Arquitetura, de A&C, na categoria Residencial Cidade.
  • Não há hall de entrada: pivotantes, as quatro portas de peroba-do-campo (2,70 x 1,75 m cada uma, da Eustáquio Marcenaria) dão diretamente na sala. No segundo andar, sobressaem os painéis de vidro duplo Profilit (Pilkington). Estruturados por dentro com perfis de alumínio, em forma de U, criam uma superfície translúcida com isolamento térmico graças à camada de ar que há entre eles.
  • O mesmo piso de travertino (Muralha Mármores e Granitos) que reveste as salas continua na parte externa. Além deste acabamento claro e dos grandes vãos das portas, outros recursos trazem claridade: caso do pé-direito duplo de 4,20 m iluminado pelos painéis de vidro e da pérgula de concreto, também envidraçada.
  • Para diluir o limite entre as áreas internas e externas, a laje sobre a varanda foi projetada em balanço, ou seja, não existem pilares sustentando a viga de 10,50 m de extensão. Eleita pelos arquitetos, a estrutura de concreto se mostrou cerca de 20% mais barata que a metálica.

  • Com piso de pedriscos e cobertura de vidro, o jardim traz um pouco de verde para dentro dos ambientes. As espécies escolhidas foram palmeira pinanga e forração de clívia. Elas se dão bem em lugares fechados, pois adoram a luminosidade filtrada.



  • A estrutura de concreto permitiu os grandes vãos desejados pelos donos, caso do pé-direito duplo da sala. Esse material reaparece na parede, servindo de fechamento e revestimento. “Feitos in loco, os painéis de concreto usaram fôrmas de madeira com 10 cm de altura”, diz Tomás.

  • O closet serve de caminho para chegar aos banheiros – há dois, um de cada lado da bancada de mármore carrara. “Quando levanto mais cedo, posso acender a luz sem acordar a Johanna”, diz Tomás. Armários de MDF com acabamento gofrato (Art Star Marcenaria) e espelho do Mundo dos Vidros.

  • No piso da sala de TV e dos quartos, tábua corrida de ipê (Madepal). “Ela vem pronta para instalar, não requer verniz nem barrote. Basta colar sobre o contrapiso”, revela Tomás. O guarda-corpo, feito com vidros temperados de 12 mm, foi encaixado num perfil de inox embutido na viga.


  • Após a sondagem do terreno, descobriram-se o solo alagadiço e a necessidade de fundação profunda (estacas de 15 a 18 m). o lote ficava 1,50 m abaixo do nível da rua e a criação de um aterro igualou os planos. “além de evitarmos desníveis, reduzimos o contato com a umidade do solo”, diz tomás. Poucas paredes compuseram a planta. no térreo, só há divisões entre garagem, salas e lavanderia. as portas, nos fundos, se abrem para unir tudo. no superior, um banheiro atende a dois quartos, já o closet do casal serve de passagem para a área da bancada. O lote de 450 m² acomoda a casa próxima da rua e a área de lazer nos fundos. Área: 370 m² Ano do projeto: 2009 Conclusão da obra: 2011 Projeto: Anastasia Arquitetos Cálculo estrutural: Alexandre Caran Projeto luminotécnico: La Lampe Execução: FC Construções Paisagismo: Junia Lobo.
Fonte: Casa.com.br

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Graças aos vãos amplos, a casa parece flutuar.

Perfeita para os momentos de lazer, esta casa no interior do Paraná é um verdadeiro desafio à gravidade. Isso graças à volumetria e aos vãos sem pilares.
Da leve inclinação do terreno, veio a ideia de uma residência com o pavimento principal em balanço para reservar mais espaço ao lazer, no nível inferior. "Ancorei a casa no declive", diz o arquiteto paranaense Guilherme Torres. "Assim, liberei o terreno embaixo para o jardim, a piscina e as salas de convivência." O relevo irregular, com desnível de quase 3 m, foi vencido por um monumental bloco de concreto protendido, que contém cabos de aço de alta resistência tracionados e presos dentro da própria laje. Esse recurso permitiu o vão livre de 17,50 m, além dos 4,50 m em balanço que ultrapassam os limites do lote. Suspensa e sem pilares, a construção traz em suas formas retas, puras e simples os princípios ditados pelo franco-suíço Le Corbusier (1887- 1965), um dos mestres da arquitetura moderna. "Costumo seguir à risca os mandamentos dele", fala Guilherme. Em contraste com a alvenaria branca, revestimentos de pedra e madeira têm o poder de aquecer o visual sem romper com o ar contemporâneo da proposta. "Como são naturais, carregam certa rusticidade e promovem aconchego", pondera o autor. O funcionamento independente entre os andares foi outra solução acertada. Normalmente, os moradores usam só o térreo, acessado pela rampa lateral da garagem até o hall superior, de onde parte a distribuição para todos os ambientes. Mas nos fins de semana gostam de acolher a família numerosa em encontros regados a quitutes árabes na espaçosa e confortável área de lazer. Sorte dos convidados!
  • Para dosar a incidência de sol e vento, brises de cumaru (Casa & Campo) fecham a área íntima. A mesma madeira reveste o piso da varanda (continuidade da sala) e do deck em volta da piscina.
  • Assentados diretamente sobre a argamassa, sem rejunte à mostra, os filetes de pedra-madeira (Pedras Decorativas Monte Belo) parecem estar apenas empilhados no paredão que se estende por toda a fachada. O material dá um toque caloroso ao salão, criado no vazio central entre os dois apoios da construção.
  • Na entrada secundária, no nível inferior, uma caixa de concreto (4 x 2,25 x 2 m) abriga a porta pivotante de cumaru, ladeada por duas folhas fixas. Da mesma madeira, um caminho se prolonga da calçada até a rua.
  • Da sala, fechada com painéis de vidro, se avistam a entrada, a piscina e a área da churrasqueira.
  • Com controle de temperatura regulável, o spa possui entrada e saída de água própria, apesar de estar no mesmo corpo da piscina, revestida de mosaicos de vidro (Vidrotil, comprados na Casa Objeto). Fôrmas de madeira de espessuras e larguras diferentes criaram efeito especial na parede de concreto, ao fundo.
  • O piso dos quartos é de cumaru. A mesma madeira dá corpo às esquadrias das janelas (Casa & Campo).
  • No hall, portas de correr de vidro fixado em esquadrias de alumínio (Demelon) controlam a ventilação natural logo atrás do brise.
  • Integrada ao closet, a sala de banho da suíte do casal (abaixo) traz bancada de mármore piguês (Euromax) e armário de laca e carvalho (Marcenaria Oliveira).

  • Filetes de pedra-madeira de diferentes espessuras conferem efeito de alto-relevo ao muro externo que apoia a construção. A casa se projeta 4,50 m sobre a calçada da rua de baixo, coberta com grama.

  • No dia a dia, a vida da família se dá no térreo, onde foram distribuídos a cozinha (acima), as salas de estar e de jantar e os quartos, com acesso a serviço e garagem pela rampa lateral que sai da mesma calçada, paralela à rua onde foi colocada a entrada secundária - mais usada pelos visitantes. Com essa solução, o terreno de quase 1 500 m² ficou praticamente livre para abrigar uma espaçosa área de lazer, com piscina, jardim, churrasqueira e duas generosas salas de estar. Área: 843 m² Ano do projeto: 2007 Conclusão da obra: 2010 Projeto: Guilherme Torres e equipe (Celso Oshiro, Jean Oliveira, Rafael Miliari, Raphael Lima e Vanessa Bercini) Projetos elétrico e hidráulico: Carlos Ruzzon Projeto estrutural: Zocco Projetos Estruturais Paisagismo: Flora Decari.
Fonte : casa.com.br

Casa construída com bom gosto e soluções econômicas.


Erguido com R$ 270 mil, este sobrado de 185 m² em São Paulo é fruto de muito planejamento e boas ideias – numeradas a seguir.
Jovens e arquitetos, Juliana Assali e Danilo Terra já estavam formados fazia bons anos, tinham trabalhado no México e no Japão e haviam reformado uma acolhedora quitinete no centro de São Paulo para morar. Mas aí surgiu a vontade de ter filhos e o casal saiu em busca de um imóvel amplo, no mesmo bairro ou perto dele, para comprar. Impossível. O jeito, então, foi vasculhar a vizinhança dos pais deles – a ideia era habitar uma região conhecida e ficar perto da família no futuro, quando viesse o bebê. A busca exigiu muitos passeios de carro pelo tradicional bairro da Lapa até que um terreno com uma casa parcialmente demolida chamou a atenção. “As pessoas reclamam da falta de alternativas acessíveis. É preciso procurar muito – algo bem diferente de simplesmente entrar num estande de vendas e receber as boas-vindas com champanhe”, argumenta Danilo, referindo-se à canseira para achar o lote com bom preço que o interessou. Os escassos 15 m de profundidade do lote e seu declive – situação difícil para interessados em erguer um sobrado convencional – afugentavam possíveis compradores. Nada assustador para Danilo e Juliana, que não pretendiam mexer no terreno e o financiaram enquanto juntavam dinheiro para construir. Aí pesaram muito as qualidades do projeto, esmiuçado com o sócio, Pedro Tuma, ao longo de dois anos. Ansioso por espaços amplos e integrados, o casal contratou calculistas arrojados, dispostos a traçar paredes laterais robustas e evitar pilares no meio dos ambientes. A obra, acompanhada de perto pelos arquitetos, contou com as múltiplas habilidades de Alceu Terra – pai de Danilo –, que fez armários, arandelas e bancadas de cimento. Valeu: hoje a família celebra a chegada do segundo filho e estima os gastos em R$ 270 mil.



A construção é reservada (da rua, mal se vê a porta principal), mas alegra o entorno com o painel de 104 azulejos assentados em blocos leves de concreto celular da Siporex. A serralheria minuciosa do gradil é de Edison Shigueno.



1. Usar um pilar no meio da sala ou lajes pré-fabricadas robustas para vencer os 8,10 m de largura? A segunda opção ganhou (3D Lajes). O custo empataria, mas o visual ficou leve e integrado. 2. Marceneiro de mão-cheia nas horas vagas, Alceu Terra, pai do morador, fez os armários da casa. Os da cozinha são de cedro naval envernizado. 3. O mesmo valeu para as fôrmas das escadas de concreto armado, com pisadas (28 cm) que se projetam 4 cm umas sobre as outras (repare no zigue-zague). “Isso compactou o conjunto e economizou espaço. Esse serviço, muito trabalhoso, sairia caro”, avalia o arquiteto.



No piso superior, recurso de economia: um único banheiro serve a todos os quar tos. As áreas de banho, vaso e pia são separadas (assim, contemplam mais de um usuário ao mesmo tempo). O ambiente avança pela frente da casa , for mando um  “dente” na fachada – disfarçado lindamente pelo painel de azulejos.



4. O piso em toda a construção é um só (chamado de laje zero): concreto lançado de betoneira, nivelado e raspado com máquina no local – sem acabamento. A própria equipe da obra cuidou da tarefa.



5. Estruturais, os blocos aparentes (Glasser) dispensaram massa e pintura. Cheios de ferro e massa graute, foram escolhidos a dedo: entre seis fornecedores, sobressaiu aquele com o produto mais claro e bem-acabado. Detalhe: para que todo o peso das lajes se apoiasse nas duas empenas laterais, foi preciso uma fundação reforçada, de estacas profundas e enormes vigas do tipo baldrame.



6. As redes hidráulica e elétrica passam por fora de paredes e lajes (em canos de PVC pintados de preto e em eletrodutos galvanizados, respectivamente), solução para não ter de rasgá-las e depois lhes dar acabamento. Na área externa, a rede que conduz a fiação recebeu, aqui e ali, lâmpadas com anteparos de madeira – arandelas caseiras


 7. A especificação das esquadrias de alumínio (Metaltec) envolveu muita estratégia para não encarecê-las demais. Optou-se por perfis nacionais reforçados e vidro temperado (10 mm). Os seis painéis dos fundos correm nos dois sentidos. Cada um se apoia em dois carrinhos para 400 kg – na laje fica só a guia para não haver sobrecarga.


Um jardim interno no nível inferior refresca o escritório e, quando estiver formado, trará privacidade à casa , já que fica diante da fachada . É composto apenas de espécies nativas da mata Atlântica que vivem sob a copa de árvores grandes, ou seja: vicejam mesmo nesta situação de relativa sombra.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

3 Projetos de casas pequenas.

Arquitetos da Casa PRO criam soluções compactas para casa.
Práticas, versáteis e dinâmicas: são essas as características que definem as casas pequenas projetadas pelos profissionais do Casa PRO (rede de profissionais do Casa.com.br). Pensados para jovens solteiros, casais ou famílias com filhos, os projetos destacam o cuidado com a otimização dos espaços, a integração e a ambientação multiuso.

  • A Box Houser de 60 m² projetada pelo arquiteto Luiz Henrique Pinto Dias para a Casa Cor Paraná é formada por três módulos: cozinha e estar, home office e dormitório, e sala de banho. A estrutura simples, geométrica, é feita em alvenaria estrutural.

  • O projeto tem 60 m² de área interna e mais 40 m² de área externa, que compõe o estar social. Por ser modular, permite expansão horizontal ou vertical – com a anexação de novos blocos ao redor ou em um novo pavimento. Assim, o espaço pensado incialmente para um jovem casal, pode ser ampliado para receber futuros filhos.
  • O porcelanato (Celisa) predomina nos revestimentos. Na área externa, o piso Extint imita madeira de demolição e o SPA recebeu porcelato que simula canjiquinha. No interior, o revestimento cerâmico imita o mármore calacata e travertino. “É uma forma de ter o luxo sem gastar muito. Além disso, esse tipo de revestimento tem praticidade na manutenção, ideal para o público com pouco tempo”, destaca Luiz Henrique.
  • A planta baixa da Box Houser permite visualizar a estrutura modular do projeto. Para o arquiteto, o essencial em áreas pequenas é garantir o conforto. “Nesses projetos, não pode haver desperdício de espaço, tanto na horizontal como na vertical. Utilizar um beliche ou aproveitar os espaços sob a cama pode fazer toda a diferença, sem abrir mão do design”, aponta.
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  • O projeto de 97m² em Garopaba – SC é da arquiteta Rosane Nolasco Leitzke – ela mora na casa com o marido. Os ambientes sociais estão voltados para a frente do terreno com entrada principal pela varanda.
  • Projetada como um loft, a casa tem os ambientes sociais integrados: cozinha, sala de jantar, estar e home office dividem a mesma área. “Como não temos filhos, quisemos uma casa prática e pequena, que não desse muito trabalho”, conta Rosane. O pé direito elevado com um grande rasgo de vidro garante a iluminação natural e a ventilação dos espaços.
  • Com o projeto pensado a partir do estilo de vida do casal, a integração dos espaços favorece ainda mais o convívio. “Meu marido gosta de cozinhar e eu trabalho logo ao lado, na bancada que forma o home office”, explica.

  • A planta baixa permite visualizar a divisão entre os dois quartos e a área social, agrupada em um bloco único.
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  • Na busca de uma moradia próxima ao trabalho, a arquiteta Larissa Lieders deparou-se com esta casa de vila, em São Paulo. Antes da mudança, com marido e filha, a arquiteta reformou o sobrado, de 90 m². “Quisemos uma casa compacta porque trabalhamos o dia inteiro fora, então tem que ser um lugar fácil de manter”, conta.


No interior, a arquiteta pensou em um projeto com ambientes versáteis. A sala de jantar pode abrigar também o home office, por exemplo. O lavabo com duas portas serve tanto para receber as visitas quanto para a empregada. No quintal, o varal é retrátil e,quando guardado, permite receber os amigos numa área descoberta.

  • Planta baixa da casa antes da reforma.
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  • Planta baixa depois da reforma. “As mudanças foram poucas, pois a casa já era bem distribuída”, conta a arquiteta. Uma das principais alterações foi no pavimento superior, em que o banheiro foi dividido e incorporado ao quarto do casal, formando uma suíte.
Fonte: http://casa.abril.com.br

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Era um velho sobrado.

REFORMA  DE UM SOBRADO COM 162 M2.

Numa rua tranquila de um elegante bairro da capital paulista, fica esse sobrado que foi reformado, ficando tudo integrado, dá construção original só restou o contorno das paredes. O empresário Sérgio Dhelomme é o proprietário, trabalho dos arquitetos Luiz Fernando Rocco e Mauricio Zenzano.

1Estrutura reforçada, os acabamentos novos e a garagem ganharam uma cobertura que deixa a luz passar. Agora com uma área social ampla, home theater e cozinha integrada.

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Na fachada principal garagem para dois carros, para a iluminação natural fluir melhor na cobertura da garagem uma grelha metálica deixa a luz passar e também funciona como piso do terraço dos dois quartos voltados para a rua, no andar superior.

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Uma leve escada em balanço que não interfere visualmente, os degraus, cujo miolo é de chapa de ferro, que estão engastados numa viga metálica embutida na parede e encapados com cumaru, mesma madeira usada no piso de réguas palito. Embutido o corrimão num rasgo de 15 cm de profundidade na alvenaria para economizar espaço, tornando o conjunto mais delgado. Mas isso só foi possível por se tratar da parede divisória e mais robusta da casa.

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Dois patamares revestidos de fulge conduzem à porta de entrada. Modelo pivotante feito de MDF laqueado, com puxador em cava recortada.

6Na cozinha uma boa bancada para o cooktop e a cuba. Micro-ondas, forno e lava-louças ocupam uma torre. Um elegante piso de granito preto da cozinha convive bem com o vizinho cumaru, que forra a sala de jantar. A bancada entre ambos os ambientes funciona como aparador. Duas folhas de correr embutidas nas paredes laterais podem fechar o vão entre a sala e a cozinha. A integração foi um pedido do proprietário, que gosta de receber.

7Com a retirada de algumas paredes no térreo, revelaram-se duas vigas estruturais de concreto sobre a sala de jantar. Para disfarçá-las, criou-se um forro quadriculado com vigas falsas de gesso e painéis ripados de cumaru que embutem a iluminação.

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Embora pequeno, o pátio é muito bem aproveitado. Para o deck, a madeira é ipê, resistente e de aspecto envelhecido que combina com a pedra que reveste o paredão ao fundo.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Telhado Verde: Uma alternativa para o meio ambiente


Além de deixar a casa mais fresca e absolver a água da chuva, os telhados verdes dão um toque  de natureza a qualquer projeto de arquitetura.

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O eco telhado  também conhecido no meio arquitetônico como jardim suspenso, é um forma eficaz de utilização dos recursos naturais para trazer conforto térmico as edificações, consiste em utilizar a área do telhado ou laje para a montagem de um jardim, podendo ter espessuras que variam entre 5 a 16 cm dependendo do tipo e a área onde será aplicado.Geralmente a técnica de implantação mais simples utilizar  dos de materiais como, membrana ante raízes, manta de drenagem e manta para filtra nutrientes; terra adubada e a vegetação, essa que pode ser grama ou pequenos arbustos dependendo do local onde será aplicado devido ao seu peso. 
Pode se utilizar juto com o telhado verde um sistema de reaproveitamento de água com o sistema Lamina. (só aplicável a superfícies totalmente planas

REUSO DE ÁGUA

A água dos chuveiros e das pias é filtrada num reservatório e então bombeada até o telhado para a rega da grama, responsável por uma nova filtragem. Então, escoa para o sistema laminar, que a redireciona para as descargas.

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SISTEMA LAMINAR

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Os módulos (1) são posicionados sobre a laje impermeabilizada com os sulcos para baixo. Eles são cobertos com uma manta que os separa das raízes, sobre a qual se dispõe uma camada de substrato fibroso (2) onde será plantada a grama. Porosos, os módulos são feitos de um material rígido que retém a umidade e os nutrientes e permite a passagem da água. Regulada por um ladrão (3), a lâmina de água mantém-se em 4 cm. Para facilitar a manutenção, que deve ocorrer duas vezes ao ano, o ralo sifonado fica dentro de uma caixa de inspeção (4). O sistema tem, no total, 16 cm de espessura e pesa em torno de 120 kg/m2.
O telhado vivo podem-se classificar em 2 tipos: os telhados simples que têm uma espessura de 5 a 8 cm, têm grama e podem levar flores. São não transitáveis, o quer dizer que não podemos caminhar sobre  eles. A grande vantagem é que precisam de pouca manutenção.
Já os telhados intensivos têm uma espessura de aproximadamente 16 cm, podendo haver trafico de pessoas sobre o mesmo  sem problemas, servindo como um bom  local para lazer e para tomar sol. São bem mais complexos, por ser transitável  precisando de um  sistema de irrigação e manutenção periódica como  qualquer bom jardim.
Atualmente para se fazer um telhado  verde em uma uma casa uni domiciliar o custo ainda e alto mais compensado ao logo do tempo, como na economia de energia elétrica principalmente no verão que vem por reduzir o aquecimento solar em 40% dentro da casa e no inverno e capaz de isolar o calor dentro da casa, o preço em media e de R$ 125 o  m² (metro quadrado). Além de deixar a casa mais fresca e absolver a água da chuva, os telhados verdes dão um toque  de natureza a qualquer projeto de arquitetura, já imaginou uma grande capital do Brasil com sua maioria de casa e prédio com telhado verde ?  Teríamos grandes benefícios, uma melhor qualidade do ar e diminuição das enchentes.

 COMO MONTAR UM TELHADO VERDE

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