Inspire-se em 22 modelos de escadas .

Esse item tira noites de sono de quem vai construir. Que tipo de material? Quantos patamares? Dúvidas como essas somam-se ao medo de errar nas medidas.

Projeto habitacional de baixo custo.

Este tipo de projeto serve de exemplo para demostramos que os aspectos arquitetônicos não só podem ser voltados para as classe A e B.

As boas ideias de piscinas

Para divertir toda a família e arrancar elogios dos convidados as piscinas dão um show a parte, confira a galeria de fotos.

Concreto entre céu e mar.

Linhas puras e elegantes dão forma a este refúgio de fim de semana inserido em uma paisagem exuberante.

domingo, 2 de outubro de 2011

Os jardins chineses.

Ao se falar da arquitetura da China, os jardins chineses merecem ser mencionados.



A China é uma nação com multiplicidade de jardins, com presença de jardins pitorescos em todo o seu solo. Andar por eles é um convite a fruição ao infinito, não apenas pelo cenário que é absorvente, mas antes de tudo, pela particularidade do estilo da arquitetura.
Na cidade de Suzhou, província de Jiangsu, encontram-se dois dos quatro jardins mais famosos do  país. Um é o jardim de Liu e o outro o de Zhuozheng. Fica-se profundamente impressionado ao caminhar por eles, por tudo em seu redor, seu desenho, as plantas, as pedras e todas sua paisagem.

O jardim chinês é irregular, assimétrico e misterioso. Não tem um eixo central nem um panorama geral. É um passeio variado, cada vez diferente para o próprio visitante; nunca revela por completo a sua composição e assim conserva o encanto do seu segredo. Ele procura um contato com a natureza, e a combinação de diversos elementos: luzes e sombras, construções e plantas; lagos e pedras. E embora estejam cercados oferecem uma permanente sensação de liberdade.
Os grandes jardins, como por exemplo, o de Zhuozheng, são repletos de galerias, alojamentos, quiosques, mirantes, escadarias, pontes e morros pequenos de rochas ornamentais. Todo encanto reside na troca de paisagem de acordo com as mudanças de estações

Rochas imponentes formam uma montanha artificial, uma cascata aparece do alto, um pavilhão aparece entre os ramos das árvores nas colinas, tudo isso atrai uma infinidade de olhares.
Flores próximas da água, um quiosque ao pé de uma colina, peixes dourados que aparecem por acaso embaixo do arco de uma ponte, atraem milhares de olhares curiosos. A natureza do jardim e sua extensão determinam para onde dirigir os olhares.
As árvores destacam por sua beleza, por suas formas como elemento de uma composição, não interessando por suas espécies, pois não se trata de um jardim botânico.


O desenho tem regras, mas não fórmulas fixas, sendo semelhantes à composição de um poema, poucos versos podem conter sugestões infinitas e incentivar a imaginação e o ensino. Integra-se o palpável e o impalpável: sombra das nuvens, reflexos da água, murmúrio do vente e das cascatas. A concisão ajuda a esquecer a fadiga, enquanto que a ilusão do espaço dissimula as restrições do terreno e oferece algo a mais para se ver.

Outra técnica é a de apropriar-se da paisagem exterior. As nevadas distantes, as montanhas por perto e as árvores vizinhas podem integrar-se ao jardim de maneira calculada para embelezá-lo. Um exemplo famoso desta técnica é o "Palácio de Verão" de Beijing". As distantes Colinas do Oeste e, sobretudo, a "Colina da Fonte de Jade" com sua torre no cume, parecem formar parte do parque dando uma sensação de amplitude que vem desde fora.
Na China, além dos jardins, os alojamentos constituem um efeito altamente popular à paisagem.

Situados no alto de uma colina, em uma ilha, em um lago, junto a uma lagoa ou um córrego, junto à cabeceira de uma ponte, em um jardim tranqüilo, em um cruzamento de estradas, ao lado de uma avenida, em um templo ou corredor, os alojamentos são um convite ao descanso e a recreação. Segundo os registros históricos, os primeiros alojamentos chineses possuem 1.500 anos de existência.
O telhado do alojamento clássico da China assemelha-se com um guarda-sol cujas arestas rematam uma espinha curvada para cima. Os tetos estão revestidos de telhas esmaltadas de cores brilhantes, e suas colunas de cor rubra, a decoração de suas vigas ou pilastras, o mesmo que suas balaustras e pisos de mármore branco constituem um conjunto muito harmonioso e sumamente atrativo. Nos jardins do sul da China, os alojamentos possuem tetos com declinações de forma escarpada, íngreme, que se curvam de forma pronunciada e são cobertos com telhas azul cinzento: suas colunas e vigas envernizadas com laca produzem um efeito muito vivo e gracioso.
Quanto aos materiais empregados na construção, cabe ressaltar que eram tão variados quanto as formas. Na China há dois alojamentos de bronze: um em Kunming, fundado em 1670 e outro no Palácio de verão de Beijing.

Os alojamentos chineses foram concebidos para cumprir duas missões: servir de lugar de descansos para os viajantes e ser um complemento essencial para dar mais beleza à paisagem. Por isso, a escolha do lugar para os alojamentos desempenha um papel importante. Os jardins imperiais do norte da china se caracterizam por serem espaçosos e de terreno amplo. Por exemplo, no alojamento de Zhichun, situado ao leste do lago de kunming do Palácio de Verão, os vilarejos podem contemplar o panorama grandioso da Colina Wanshou e a pequena ilha. No sul da China, devido ao espaço limitado dos jardins privados, foi utilizada toda classe de métodos de desenhos para se obter uma boa proporção e harmonia.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A madeira dá o tom no refúgio baiano

Ela aparece nas taubilhas da cobertura, em venezianas que regulam a luz e a brisa, nas passarelas suspensas entre os ambientes e nas pérgulas das áreas externas. E, dos mais diversos jeitos, compõe este refúgio no litoral baiano.


Privacidade, integração com a natureza e madeira, muita madeira. Esses foram os pedidos da família ao arquiteto baiano David Bastos, letrado nas maneiras de empregar esse recurso sem resultar numa construção pesada. Nesta casa num condomínio em Trancoso, a estrutura (proveniente de uma área de manejo sustentável no Pará) prevê trechos abertos, como as passarelas que conectam os módulos, ou fechados sutilmente com venezianas corrediças. Destaque do projeto, a cor da alvenaria externa foi escolhida também em função da madeira. “Este vermelho cor de terra combina com os tons naturais dela”, descreve David. Para ter um amplo espaço de lazer e convivência com privacidade, os donos compraram dois lotes vizinhos. Assim, puderam acomodar 225 m² de deck e 142 m² de piscina. O investimento se pagou: o espaço gourmet, bem próximo à sala de jantar e à cozinha, é o ambiente mais utilizado da casa. Mais uma vez, as esquadrias de peroba-mica se encarregam do fechamento da construção. “Quando o jardim estiver mais maduro, as trepadeiras vão cobrir o pergolado e sombrear a área de refeições ao ar livre”, diz o arquiteto. A escolha do cumaru sem tratamento no deck e na pérgula foi intencional. Espécie de estrutura resinosa, essa madeira resiste bem a fungos, insetos e brocas, mesmo sem proteção depois de instalada. “Gosto do resultado de combinar o cumaru com e sem proteção. Os tons ficam completamente diferentes: o natural, mais acinzentado, o protegido, avermelhado.”


  • A estrutura de cumaru se apresenta logo na entrada da casa. Já o telhado emprega taubilha (JB Madeiras), telha feita com sobras de madeira, recurso tradicional da região. Nas laterais da porta pivotante, o jardim tropical elaborado por Alex Sá faz as vezes de anfitrião. "Os diferentes tons de verde nos arbustos de pleomele e guaimbê ganham cor com as floradas das alpínias", diz o paisagista.


  • O clima rústico da arquitetura se repete nos elementos decorativos.

  • Neste lado da casa, o jardim é peça fundamental para criar espaços reservados.

  • O painel de bambu, com arbustos de dracena à frente e palmeiras e helicônias do lado de dentro, protege as áreas de banho ao ar livre, conectadas às suítes por meio de portas envidraçadas. Piso e bancada de cimento queimado com pó de mármore branco, executado pela Mirante.


  • As áreas íntimas e sociais interligam-se por meio de passarelas, também de cumaru. A madeira recebeu proteção com o verniz Isolare (Montana). Em alguns trechos, o guarda-corpo é substituído por tábuas de 40 cm de largura que servem 


  • Arandelas de cobre (Lustreco) instaladas nas vigas jogam a luz para cima. "Isso destaca o desenho do telhado", diz o arquiteto. Nas paredes de alvenaria, tinta acrílica R112 (Suvinil).

  • Os diversos módulos da construção espalham-se pelo terreno de 3 300 m2, cujo declive foi mantido. "Respeitamos a cota máxima de 5 m de altura em relação ao nível da rua. Quem olha a casa de frente acha que ela é térrea, mas há um pavimento inferior, voltado para a piscina", explica David Bastos. Esse piso dedica-se às áreas sociais, totalmente integradas aos espaços de lazer - por sua vez acomodados em volta da piscina, num deck de cumaru natural, sem tratamento (daí a cor mais acinzentada). Onde a residência tem dois andares, a estrutura de madeira saiu de cena, dando vez ao concreto. Para acompanhar a linguagem das passarelas e escadas, pilares e vigas foram revestidos de chapas de cumaru. As esquadrias, executadas pela Marcenaria Demuner, são de peroba-mica com verniz  

  • A ilha central com bancada de mármore liga a cozinha ao lounge e à sala de jantar. Nesses ambientes, assim como nos quartos, o piso recebeu cimento com pó de mármore branco. Encaixadas num trilho superior de alumínio, as esquadrias de peroba-mica que envolvem este módulo movem-se com segurança e facilidade graças à guia embutida nas soleiras de madeira.

  •  Todas as portas são do tipo camarão com veneziana. As aletas móveis, acionadas manualmente, permitem a entrada de luz e favorecem a ventilação. "Mesmo com as portas fechadas, é possível contemplar a paisagem e sentir a brisa", afirma David.


  • Revestida com piso de cumaru envernizado, a sala de estar conta com instalações de home theater. As caixas acústicas brancas praticamente desaparecem na alvenaria com acabamento de tinta acrílica da mesma cor (Suvinil).


  • O deck em volta da piscina é de cumaru natural, sem tratamento - daí a cor mais acinzentada.



  • A piscina é revestida de pedra natural em placas de 10 x 10 cm, da Palimanan, e oferece aos frequentadores banquinhos de alvenaria submersos. Na lateral do espaço gourmet, dois chuveirões (Deca) servem de opção à piscina. A bancada com churrasqueira, assim como o piso da área coberta, também segue o padrão da parte interna da casa: cimento queimado branco.


Área: 629 m²
Ano do projeto: 2008
Conclusão da obra: 2010
Projeto: David Bastos Arquitetos
Projetos elétrico e hidráulico: AIR Projetos de Instalações
Projeto estrutural: Lúcio Castro
Execução: Mirante Construtora
Paisagismo: Alex Sá Paisagismo




Fonte: Casa.com

Concreto entre céu e mar.

Linhas puras e elegantes dão forma a este refúgio de fim de semana inserido em uma paisagem exuberante.


"Esta casa foi criada para entreter e relaxar", diz o arquiteto italiano Renato D’Ettorre, que vive em Sydney, na Austrália, sobre o projeto que ele assina na também australiana e paradisíaca ilha Hamilton. Com tantas belezas naturais ao redor, o proprietário não fez muitas exigências para seu refúgio de férias e fins de semana, só pediu que houvesse no mínimo três quartos para acomodar a família com conforto e privacidade. Para D’Ettorre, esse foi um trabalho dos sonhos, que lhe deu a oportunidade de usar o elemento natural que mais o inspira: a água. Tal fascínio começou durante a infância, em Abruzzo, na Itália. "Eu ia com a minha família para o campo e sempre admirava os rios, riachos e nascentes, por causa dos sons e dos movimentos", diz. Utilizando a premissa de que cada pedaço de terra é único e especial, o profissional iniciou seu processo de criação fotografando as pedras que havia no terreno. A ideia principal era aproveitar a topografia do lugar sem remover nem alterar as rochas. Entre outras, a ilha Hamilton tem severas restrições às construções - e uma delas é quanto à paleta de cores: todos os imóveis precisam estar em harmonia com a vegetação. Por isso, o branco estava fora das opções. O concreto foi o material eleito para ser, ao mesmo tempo, estrutura e revestimento, resultando em um lindo contraste com as tonalidades da paisagem. Grandes panos de vidro auxiliam na integração da área interna com o exterior, além de suavizar a sobriedade do concreto. Pensando no conforto térmico tanto nos dias mais quentes quanto nos mais frios, D’Ettorre garantiu ambientes agradáveis em todas as estações. Na decoração do piso superior, o branco foi escolhido por transmitir sensação de tranquilidade e frescor - os matizes mais vibrantes são vistos pontualmente em alguns acessórios. Como o piso inferior é a única parte da residência que não recebe luz solar diretamente, foi o local escolhido para a piscina, onde o proprietário e seus convidados podem relaxar no verão. Em harmonia com o desejo do arquiteto de oferecer múltiplas perspectivas da paisagem, uma passarela interna permite vistas de todas as partes da casa.



  • Os grandes vãos, possíveis graças à estrutura de concreto, permitem que a natureza se integre aos ambientes da casa - como na área social junto à piscina, que é um dos espaços de relaxamento e contemplação. A extensa porta de correr, quando fechada, auxilia no conforto térmico nos dias mais frios. O pufe Orange, a mesa Grey Island e o tapete Sahara são da marca italiana Paola Lenti.

  • O azul-turquesa da raia que cerca a área de estar se mistura com o tom do oceano. A decoração colorida aquece o ambiente, em contraste com a frieza do cinza e dos painéis de vidro
  • A escada dá acesso à piscina e a passagem transparente acima liga os dois blocos da casa.

  • Detalhe da escada que conecta os diferentes níveis da construção e um dos jardins aquáticos que emolduram a casa.


  •  Mesa de jantar desenhada pelo arquiteto Renato D’Ettore e cadeiras Hola, de Hannes Wettstein, para a Cassina. O mármore travertino foi escolhido não só por harmonizar com o concreto mas também por sua textura e sua cor serem agradáveis nos dias quentes.


  •  É possível enxergar a parte interna da piscina e confundi-la com o mar graças à lateral de vidro. No solário, mobiliário branco de Gandia Blasco: mesa Pada Baja, da coleção Na Xemena, e bancos da coleção Saler.


domingo, 7 de agosto de 2011

Projeto habitacional de baixo custo alia qualidade construtiva à estética.


“Com o objetivo de quebrar os paradigmas ingênuos de nossa sociedade preconceituosa, este projeto de habitação popular de baixo custo pode ter qualidade funcional e estética sem custos extras”.
O arquiteto Yuri Vital
 
Projetado por Yuri Vital em um terreno de 1011m² no bairro de Brasilândia, na zona norte da cidade de São Paulo, este condomínio de casas de baixo custo, mas com qualidade funcional e estética conta com só 17 casas, com 47 m²  feita para o padrão de habitação popular brasileira 2 quartos, salas, cozinha, banheiro, garagem, e área de serviço além de um lavabo que é o diferencial, as casas são dispostas em duas fileiras separadas por uma rua particular. A diversidade do público-alvo também foi considerada desde a concepção do projeto. O condomínio foi planejado para atender  jovens solteiros, recém-casados, casais com filhos, casais de meia idade, mas todos pertencentes às classes C e D. Por ser um projeto popular, as unidades também foram vendidas no Feirão da Caixa de 2008 por R$ 90 mil. Hoje o valor de cada casa gira em torno de R$ 135 a 150 mil.
Este tipo de projeto serve de exemplo para demostramos que os aspectos arquitetônicos não só podem ser voltados para as classe A e B, e sim para as outras diversas, provando que é possível construir com qualidade técnica e padrões estéticos mesmo com baixo custo.
Veja as fotos abaixo.

projeto_yurivital_boxhouse_f_001
O conjunto residencial Box Houser, do arquiteto Yuri Vital, chama a atenção de quem passa pelo bairro de Brasilândia, na zona norte de São Paulo.  ( Fachada )
projeto_yurivital_boxhouse_f_002 (1)Para não ultrapassar o limite de 6 m de altura estabelecido pela prefeitura, o arquiteto idealizou um meio nível abaixo do perfil do terreno para comportar garagem e depósito.

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O partido adotado por Vital para esse projeto foi a simplicidade. O arquiteto fez uso da tecnologia do bloco estrutural, o que gerou, segundo ele, uma economia de aproximadamente 30% em relação à alvenaria convencional,
Foto : Varanda do Pavimento Superior.
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Vista da janela de uma das casas do conjunto residencial, localizado no bairro de Brasilândia, em São Paulo. Com esse projeto, Vital foi um vencedores na categoria "Habitação de Interesse Social" do Prêmio IAB 2008, conferido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil
Foto: Vista da Varanda.
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O projeto contempla uma rua interna que liga as unidades habitacionais do condomínio, proporcionando um eixo de grande visibilidade para o exterior
Foto: Rua  central de acesso as Casas.
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O projeto foi pensado para pessoas das classes C e D em diferentes fases da vida, como jovens solteiros, recém-casados, casais com filhos, casais de meia idade.
Foto: Rua  central de acesso as Casas.
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A proposta do arquiteto era criar habitação de baixo custo com projeto digno, criar algo inovador e ampliar as fronteiras desse tipo de obra. Um dos recursos para isso foi o exaustivo detalhamento do projeto.






Foto: Fachadas com vista da garagem e da escada de acesso a casa.

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No piso térreo de cada casa localiza-se um depósito e a garagem, construídos um meio nível abaixo do perfil do terreno para manter o gabarito de 6 m de altura imposto pela prefeitura
Foto: Entrada da casa
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Foto: Entrada da casa
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Vista do quarto principal, situado na parte frontal do pavimento superior das casas, ainda conta com uma varanda com guarda corpo de vidro. As esquadrias de alumínio são da Ebel
Foto: Quarto 1 com varanda.
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Feita a partir da porta de entrada, a foto mostra o ambiente de estar, nesse caso integrado à cozinha, de onde parte da escada que conduz ao piso superior
Foto: Sala estar e jantar ao fundo a cozinha

Veja as plantas e perceba como o pequeno espaço foi bem projetado para o convívio do dia a dia .
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A garagem fica meio nível abaixo do perfil do terreno
Planta baixa : Garagem.
neovilage-terreoG A planta do primeiro pavimento evidencia, do lado direito, a escada externa que dá acesso à casa. Logo no piso de chegada, há um lavabo. No centro, a sala de estar integrada à de jantar; na cozinha, uma porta dá acesso à área de serviço
Planta baixa: TÉRREO.
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No segundo pavimento, os dois quartos dividem um banheiro   
Planta baixa: Superior.
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Planta baixa: Implantação
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Foto: Piscina, Playground do conjunto habitacional.
neovilage-dormG
Fotos: Perspectiva Artística – Quarto e da sala.
neovilage-salaG

Fonte das imagens : UOl casas e Imóveis  e ZNI imóvel.
Acessado 5 de agosto.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Criatividade e inovação de móveis


Com a demanda de apartamentos pequenos que o mercado imobiliário tem nos oferecido nos últimos anos, com edifícios possuindo inúmeras unidades por pavimento, os valores da criatividade e raciocínio dos arquitetos acabaram aumentando.
Para muitos, o tempo é o bem mais cobiçado. Para nós, o espaço.
Este vídeo mostra algumas soluções para o ganho de área e duplicação do uso de um único móvel. Um tipo de quebra-cabeça que os arquitetos adoram resolver! 

sábado, 11 de junho de 2011

Policarbonato: conheça a versatilidade do material nestes quatro projetos

Antes restrito a usos modestos, ele agora brilha em projetos arrojados. Leve e resistente, ganha pontos onde transparência e proteção não podem faltar.




Esse termoplástico moldável vem em chapas compactas (semelhantes ao vidro laminado), alveolares (com colchão de ar e aspecto de vidro canelado) ou no formato de telha. Existem hoje modelos com filme reflexivo, metalizados ou com proteção UV - para melhor conforto térmico. "Estes refletem até 55% do calor", explica Marco Villafranca, técnico do fabricante carioca Replaex. Segundo Everaldo Marques Medeiros, gerente do departamento técnico do distribuidor paulista Vick, o material é 250 vezes mais resistente a impacto que o vidro na mesma espessura e 50% mais leve (chapas alveolares pesam menos de 10% que o vidro). Inquebrável, autoextinguível (não propaga chamas) e econômico, o policarbonato aparece hoje em propostas elaboradas. "Sua maior potencialidade está no efeito luminoso. Chapas reflexivas dão a sensação de superfície sólida durante o dia e revelam uma sutil transparência à noite", diz o arquiteto Daniel Pollara. "Em fachadas, produz um efeito inusitado e com custo interessante", acrescenta. Por fim, trata-se de um material 100% reciclável.

Fachada em evidência. Ela é coberta por uma pele transparente neste projeto do arquiteto paulista Marcio Kogan. O volume, formado por uma cortina de sete placas frontais de policarbonato alveolar, funciona como filtro.Durante o dia, a luz natural atravessa a superfície. À noite, a caixa torna-se uma lanterna, onde a iluminação interior evidencia a silhueta da escada, que alcança a cobertura através de degraus em balanço.

Elemento móvel. Para ventilar e proteger a área desta piscina, os arquitetos paulistas Antonio Ferreira Junior e Mario Celso Bernardes elaboraram um sistema de cobertura com três folhas retráteis. Formado por placas de policarbonato compactas de 15 mm (Actos) e estrutura metálica tubular oca, ele totaliza 11 m². "É um material leve e muito seguro, já que não quebra", diz Junior. Trabalho da STJ Estruturas Metálicas.
Múltipla escolha. No ambiente ao lado, o arquiteto paulistano Daniel Pollara, do Laboratório de Arquitetura Brasileira, usou placas de policarbonato alveolar leitoso com 6 mm de espessura (Vick) num forro contínuo, com luminárias não aparentes.O material também foi aplicado na cobertura para iluminação natural e nas fachadas frontais e laterais, em painéis na cor prata. "Eles refletem os raios solares e não esquentam o interior", explica Daniel.





Envelope translúcido. Uma caixa externa de policarbonato foi adicionada a este prédio, na Suíça, para acomodar as escadas. O projeto, assinado pelo escritório Dubail/ Begert Architectes, empregou painéis incolores alveolares com 4 cm de espessura e proteção UV para isolamento térmico. Para os guarda-corpos, escolheram-se chapas roxas translúcidas. O material é da Rodeca, representada no Brasil pela Polysolution.








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