Inspire-se em 22 modelos de escadas .

Esse item tira noites de sono de quem vai construir. Que tipo de material? Quantos patamares? Dúvidas como essas somam-se ao medo de errar nas medidas.

Projeto habitacional de baixo custo.

Este tipo de projeto serve de exemplo para demostramos que os aspectos arquitetônicos não só podem ser voltados para as classe A e B.

As boas ideias de piscinas

Para divertir toda a família e arrancar elogios dos convidados as piscinas dão um show a parte, confira a galeria de fotos.

Concreto entre céu e mar.

Linhas puras e elegantes dão forma a este refúgio de fim de semana inserido em uma paisagem exuberante.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Portas

 

5 portas de correr

Elas ganham cada vez mais versões e se consagram como uma ótima opção para integrar (ou separar) ambientes.

  1 - Marcenaria caprichada
Para dividir sala e escritório, a decoradora Christiane Laclau, do Rio de Janeiro, optou por uma versão com marcenaria caprichada em dois tons: os painéis (0,74 x 2,10 m cada folha) são de freijó lavado canelado e o puxador,de wengé. O trilho, suspenso, fica escondido entre a parede e o painel de madeira com acabamento de laca branca fosca, projetado especialmente para ocultar as folhas quando abertas.
Detalhe: no encaixe das peças, o recorte macho-e-fêmea, talhado na madeira, garante total vedação. Chique e discreto, o puxador (15 x 16,5 cm) se destaca com um rebaixo de 1,75 cm. Execução da Zuccolotto Marcenaria.

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2- Leveza é o segredo dessa porta
Os arquitetos cariocas André Piva e Sylvia Zobaran montaram um escritório (4,25 x 3,30 m) dentro da sala de estar. Eles fecharam a área com três folhas de laca fosca (Cap Marcenaria). Duas medem 1,30 x 2,65 m e uma tem 1,45 x 2,65 m - e se encontram num ângulo de 90 graus. O trilho fica embutido no rebaixo de gesso. No piso, pinos travam a estrutura quando recolhida.
Detalhe: as laterais chanfradas dão leveza às portas (de 4 cm de espessura). Esse corte se repete nas laterais do puxador3 4 

3- Ripas em relevo e roldanas aparentes
A entrada da área íntima, no hall do apartamento, ganhou uma porta (1,05 x 2,10 m) desenhada com ripas em relevo (2 x 0,5 cm, com intervalos de 1 cm, da Cunha Marcenaria) que se desloca por meio do mecanismo aparente de aço inox (Navona). Projeto dos arquitetos cariocas Eliane Fiúza e Luiz Henrique Medeiros.
Detalhe: a barra presa com afastadores vem com duas roldanas que sustentam o painel. "O peso da estrutura define a quantidade de pontos de fixação na parede", explica Eduardo da Silva, da Navona. "E a barra de aço deve ter pelo menos o dobro do tamanho da porta."

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4- Trilho embutido e guias garantem o deslocamento fácil
Duas folhas de 1,05 x 2,40 x 0,04 m, com acabamento de laca fosca e delicados frisos na horizontal (Marcenaria Magnólia), ligam o quarto ao banheiro do casal. "A abertura generosa torna o ambiente confortável. O espelho na bancada reforça essa sensação", diz a arquiteta Carmen Zaccaro, que assina o espaço com Marise Kessel.
Detalhe: o puxador de 50 cm é entalhado na madeira. O trilho embutido no gesso e as guias na parte inferior dos painéis permitem o deslocamento fácil e mantêm o piso liso.

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5- Portas de correr paralelas
Mãe de dois filhos, a arquiteta Anna Backheuser ( Ateliê de Arquitetura), do Rio de Janeiro, dividiu o family room em dois ambientes - de brinquedos e estudo - junto à sala de jantar. "Gosto dessa convivência próxima e lúdica", revela. Para delimitar os espaços, portas de correr paralelas (2,40 x 1,60 m, com pintura automotiva azul e roxa, execução de Antônio Augusto Kós). Os puxadores têm a altura total da porta.
Detalhe: parece um friso, mas na realidade a faixa branca é uma linha de 0,5 cm, pintada com tinta vinílica. Repare que o trilho está embutido numa canaleta montada junto à viga estrutural.

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

11 Andares que Giram. ( Brasil )

Cinco pessoas já concordaram em dar 400.000 reais à construtora Moro, do Paraná, que ergueu o edifício mais estranho do Brasil. O prédio fica em Curitiba, possui onze andares (há seis unidades à venda, para quem se interessar) e todos eles giram independentemente uns dos outros. Cada andar dispõe de controle individual e o proprietário decide quando seu imóvel vai rodar, e para que lado. A velocidade é constante e o tempo necessário para dar uma volta completa é de uma hora., tem o nome de Suíte Vollard e se tornou um ponto de visitação na cidade. Todos querem espiar aquele que é o primeiro edifício do mundo que rodopia de alto a baixo – e por fatias.
Para funcionar, o sistema tem seus truques. O imóvel, de 270 metros quadrados, é redondo e há apenas um apartamento por andar. Na parte central do edifício, fica o que se pode chamar de espinha dorsal da


construção, que não gira. Nessa área, onde estão a cozinha e o banheiro, passam as tubulações de água, gás e esgoto. Numa das laterais do prédio ficam os elevadores, o hall de entrada e a área de serviço, que também não rodam. Entre as duas fatias, há um piso móvel, de metal, com 14 metros de diâmetro (veja ilustração). A estrutura metálica está ligada a um motor. Essa grande chapa gira sobre a base de concreto do andar, como se fosse um disco de música. Nesse pedaço da casa, ficam os quartos e as salas. O imóvel obedece ao estilo loft, sem divisórias. Todos os cômodos têm acesso aos janelões de vidro, que proporcionam uma vista panorâmica, exceto o banheiro e a cozinha.


Um dos desafios dos projetistas foi fazer a fiação elétrica, já que não poderia estar concentrada apenas na fatia fixa. Os arquitetos desenvolveram um esquema especial. A fiação do imóvel é levada da rua para os apartamentos através da espinha dorsal. Com as técnicas normais de construção, os fios seriam espalhados pelo imóvel e acabariam enrolados. Empregou-se uma tecnologia diferente. Os pontos de luz são energizados por meio de um trilho de cobre que gira com a plataforma. As tomadas ficam no chão. Infelizmente, não foi possível fazer o mesmo com o fio da antena da TV. Ou seja, para quem tem TV a cabo, o aparelho só funciona se ficar na parte fixa da casa. O problema, nesse caso, é o morador querer assistir à TV a cabo sentado na poltrona enquanto o apartamento gira.


Outro problema foi a segurança do sistema. Os arquitetos quebraram a cabeça para evitar que alguém se ferisse por causa dos vãos localizados entre a parte fixa e a móvel. Primeiro, estabeleceram que a distância entre elas seria de menos de 1 centímetro. Depois, elaboraram uma caixinha, uma espécie de rodapé de proteção, que cobre toda a extensão dos vãos. Ninguém consegue explicar para que serve um apartamento que gira – nem a construtora, nem os futuros moradores. Expor os cômodos ao sol? Sim, pode ser. Mudar a vista da sala? Sim, também pode ser isso. Enfim, cada um faz o que quer com o dinheiro que tem.




Fotos:







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domingo, 4 de maio de 2008

ARQUITETURA É CONSTRUÇÃO MUNDIAL

Dubai, um dos sete principados dos Emirados Árabes Unidos, faz parte da rica região produtora de petróleo do Golfo Pérsico. Com apenas um milhão de habitantes e 77 quilômetros quadrados de área, ele poderia ser lembrado por sua riqueza. Ao contrário de seus vizinhos, porém, Dubai preferiu cravar sua marca na história como o país do turismo exótico. Atualmente, seus resorts de luxo recebem cerca de cinco milhões de visitantes ao ano. Número que tende a crescer quando ficarem prontas todas as obras mirabolantes em andamento no país.
O passo fundamental dessa meta foi dado no final de março, com a inauguração da segunda fase de um ambicioso projeto. Já se pode enxergar no chão o contorno do Burj Dubai, ou Torre de Dubai, que será o maior prédio do mundo quando concluído, em 2008. As bases da construção, inspiradas em uma flor de seis pétalas típica do deserto, aparecem como um desenho incrustado no solo. Foram 12 meses de trabalho para consolidar, a 50 metros de profundidade, a estrutura subterrânea composta por 195 vigas feitas com 110 toneladas de concreto, que darão suporte ao gigante.




















* Projetado pela construtora Emmar e desenhado pela empresa americana Skidmore, Owings & Merrill, responsável pela construção do Jin Mao Tower, o quinto maior prédio do mundo, o Burj Dubai custará US$ 900 milhões aos cofres da sul-coreana Samsung, que venceu a licitação pública para a construção do edifício. As dimensões exatas do gigante de concreto são mantidas em sigilo. Os especialistas calculam que ele passe dos 700 metros de altura.

O número de andares também não é exato. A princípio falou-se em 123, mas, da maneira como foi projetada, a torre pode ganhar mais andares durante a construção. Todo esse mistério gerou um bolão de apostas. Há quem diga que o prédio ultrapassará os 150 andares, isso porque, na visita à obra, alguns convidados viram um modelo de elevador com 189 botões, um para cada andar.

O prédio abrigará centros comerciais, hotel, residência, área de lazer e o maior shopping center do mundo. O Burj Dubai vai superar o atual espigão mais alto do mundo, o Taipei 101, em Taiwan, com 509 metros. Dessa forma, o Oriente Médio volta a ter a honra de abrigar a maior estrutura construída pelo ser humano, título que perdeu em 1889, com a construção da Torre Eiffel, em Paris. Até então, o recorde pertencia à Pirâmide de Gizé, no Egito. Atualmente estão na Ásia os maiores edifícios do globo.


*A corrida para alcançar o céu com toneladas de ferro, aço e concreto não é a única prioridade de Dubai. O país possui uma série de outras obras tão espetaculares quanto o Burj. Entre elas estão o The Palm, projeto que pode ser visto do espaço e prevê a construção de condomínios residenciais e hotéis de luxo sobre três ilhas artificiais em formato de palmeiras.

As duas primeiras ilhas, que aumentam em 120 quilômetros a extensão territorial do país, devem ficar prontas até o final deste ano e consumiram US$ 1 bilhão cada uma. A primeira, Palm Jumeirah, é residencial e cada um de seus 17 braços em formato de folha é reservado a uma única mansão. Especula-se que o jogador inglês David Beckham tenha reservado a sua por US$ 1,6 milhão. A segunda ilha, Palm Jebel Ali, é voltada ao entretenimento, com parques aquáticos e restaurantes. Juntas, elas terão 60 hotéis, quatro mil mansões, cinco mil apartamentos e mil casas de praia.























Para Paratristeza dos ecologistas, que afirmam que os 80 milhões de metros cúbicos de areia do deserto e pedras para aterrar as faixas do mar utilizadas nas obras já estariam prejudicando a vida marinha, o xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, o homem forte de Dubai, anunciou a construção da terceira ilha paradisíaca, com 14 quilômetros de comprimento e oito mil residências de dois andares. Ainda na onda das ilhas artificiais, a outra empreitada é The World, um aglomerado de 250 ilhas a quatro quilômetros da costa, cujo desenho simula os cinco continentes do globo terrestre e concentra outra leva de condomínios residenciais de luxo.











*Como dinheiro não é problema em Dubai – ali a renda per capita é de R$ 64 mil, contra menos de R$ 10 mil no Brasil –, não faltam idéias mirabolantes. Tanto que os turistas endinheirados poden desde de outubro de 2006, se hospedar no primeiro hotel submerso do mundo, o Hidrópolis .O projeto de US$ 500 milhões tem 108 mil metros quadrados de área construída com restaurantes e 200 suítes totalmente no fundo do mar. Erguido a 300 metros da costa, ele tem 20 metros de profundidade. A ligação com o continente e feita através de um túnel.
Como em um submarino, esses hotéis prometem uma paisagem única para quem tiver a coragem de descer cerca de 18 metros abaixo da superfície --por um elevador transparente! --e dormir em um quarto de paredes de acrílico, entre cardumes e corais. No Poseidon http://www.poseidonresorts.com/, nas ilhas Fiji, cada um dos 22 quartos terá uma parede artificial de coral própria, com um sistema que solta alimentos para os peixes. Basta o hóspede apertar um botão e em segundos centenas de peixes cercam o quarto. Em Dubai, nos Emirados Árabes, o Hidrópolis http://www.hidropolis.com/será praticamente uma cidade submarina, com 200 quartos. A diária dos hotéis submersos (que devem ficar prontos em 2009) deverá ser tão salgada quanto a água do mar: cerca de US$ 1,5 mil por noite. Mas a idéia é fascinante. E, você, se hospedaria no fundo do mar?

*O principado árabe já sedia o hotel mais caro do planeta, o sete-estrelas Burj Al Arab, no qual a diária custa US$ 1,5 mil. A obra de US$ 6 bilhões tem 320 metros de altura, fica numa ilha artificial a 200 metros da praia e foi erguida sobre pilares fixos a 40 metros de profundidade. O edifício de fibra de vidro revestido de teflon tem formato de vela, restaurante panorâmico semi-suspenso e quadra de tênis. Ali tudo o que brilha é banhado a ouro, do elevador até as molduras dos quadros.














{Vejam a pista de tenis existente no Burj Al Arab, em Dubai. Quando não é usado como pista de tenis é usado como pista de helicóptero. Imaginam se a bola cai e tem que ir a procurar?}




{entrada do hotel}















*Como uma espécie de Disney das Arábias, o Dubailand é outro empreendimento arrojado. Ao custo de US$ 5 bilhões, o parque temático engloba 45 projetos, que vão desde galerias de arte até zoológico, parte com inauguração prevista para este ano. O mais exótico deles é a maior pista artificial de esqui na neve do mundo, com 320 metros de comprimento e 70 de altura. Tudo em pleno deserto, onde a temperatura pode beirar os 45º C. Como se não bastasse, Dubai quer ser o país do xadrez. Para isso, vai construir a Chess City, um conjunto de prédios no qual cada um terá o formato de uma peça de xadrez. Lá acontecerão campeonatos mundiais de xadrez, com hotéis para abrigar jogadores e centros de recepção. Uma coisa é certa: Dubai ainda reserva muitas surpresas para o Ocidente.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Segredos de um projeto de iluminação

Segredos de um projeto de iluminação
Um bom projeto luminotécnico deve levar em conta basicamente duas coisas: o uso do espaço e tudo o que queremos valorizar nele.

















Num living, por exemplo, uma iluminação equilibrada deve mesclar uma luz geral e difusa para a execução de tarefas - como a do lustre sobre a mesa de jantar - com outras mais focadas - na mesa de centro, numa escultura ou num quadro na parede. Isso significa pelo menos três circuitos independentes (na sala da foto, de 58 m², o arquiteto usou oito circuitos). Os novos sistemas de automação e dimerização permitem fazer combinações entre os circuitos, graduar a intensidade das lâmpadas e, assim, criar uma variedade de cenas para diferentes usos. São tantos os recursos tecnológicos a nossa disposição que é necessário a ajuda de um especialista. A boa notícia é que a maioria das lojas do ramo conta com arquitetos e light designers preparados para orientar o cliente.
Cenas personalizadasAs paredes que separavam estar e jantar desta sala vieram abaixo e o projeto de iluminação ajudou a integrar os ambientes. O arquiteto Marcelo Rosset criou cenas com atmosferas distintas e usou um sistema de automatização da Scenario.








1. Spots quadrados com dicróicas iluminam a parede, que rebate a luz para a sala. “Dirigir a luz para a parede é uma boa maneira de obter uma luz difusa”, diz Rosset.2. As mesas de centro ganham destaque por meio de focos de luz concentrados das lâmpadas AR 70, instaladas em luminárias metálicas presas à laje.3. Criado por Rosset em parceria com a Bertolucci, o lustre emana uma luz difusa para o jantar. Arandelas com dicróicas embutidas na parede criam uma luz indireta.4. Como contraponto à luz difusa do lustre e das paredes, lâmpadas AR 70 com facho de luz bem fechado destacam o aparador no ambiente de jantar.5. No bar, lâmpadas halógenas atrás do painel de acrílico viram um fundo iluminado para as garrafas. Do outro lado da estante, spots embutidos destacam os objetos.6. Em frente à estante do home theater, o circuito com três dicróicas é aceso na hora de escolher o DVD e arrumar as prateleiras. É a chamada luz de serviço.7. Instaladas na sanca, mangueiras de luz incandescente distribuem uma iluminação uniforme e amarelada que acentua os diferentes planos do forro de gesso.8. Na sala de jantar, duas paredes opostas recebem os fachos concentrados e brilhantes de lâmpadas dicróicas e refletem a luz para o ambiente de maneira uniforme.


Este painel de automação da Lutron, chamado Graphic Eye 3000, permite dividir a iluminação de um ambiente em até seis circuitos, que, combinados entre si, criam 16 cenas diferentes. Uma programação especial faz a troca de cenas lentamente (em até uma hora) para que as pessoas não percebam a mudança de maneira brusca.













Dicas para economizar energiaDispositivo que permite controlar a intensidade de luz, o dimmer reduz o consumo de energia e, de quebra, aumenta a durabilidade da lâmpada. "Os modelos eletrônicos permitem uma economia ainda maior", explica Cláudia Garcia, da Delmak, empresa que comercializa a marca americana Lutron (especializada em automação e dimerização). A escolha de lâmpadas também influenciao consumo. As fluorescentes consomem, em média, 80% menos que as incandescentes. "Por isso, devem ser empregadas em ambientes onde a luz fica acesa mais de quatro horas por dia, como áreas de serviço", explica Marc Vam Riel, da La Lampe. Para Marc, em áreas sociais, como salas de estar, usadas por poucas horas durante a semana, as lâmpadas fluorescentes podem ser evitadas. "Sua reprodução de cores é inferior à das halógenas e incandescentes", acrescenta. Encontrado apenas nas fluorescentes compactas, o selo Procel Inmetro, colado no cartucho da lâmpada, reconhece que o produto é econômico e tem um padrão de eficiência aprovado pela Cepel (Centro de Pesquisas de Energia Elétrica).

De olho nas lâmpadas:As prateleiras das lojas expõem uma variedade incrível de modelos. Todos eles, porém, pertencem a uma das três famílias: incandescentes (as mais comuns), fluorescentes (as mais econômicas) e halógenas (as mais sofisticadas).

Fluorescente - A grande desvantagem é que não reproduz as cores com fidelidade, mesmo as de luz quente. A vantagem está na economia de energia e na durabilidade. O formato do bulbo pode ser tubular, redondo ou aspiral.













Incandescente - Gera luz com base no aquecimento de um filamento de tungstênio e conta com diferentes formatos de bulbo.
Reproduz as cores com total fidelidade, porém consome muita energia e perde a eficiência com o tempo.
Dicróica - Tipo de halógena dotada de um refletor que joga o calor para trás, por isso produz luz mais brilhante. Com facho de luz concentrado (ângulos entre 20 e 60 graus), forma um halo sombreado na parede














Tipo de incandescente com gás halógeno que melhora sua performance e durabilidade (duram duas vezes e meia a mais que as incandescentes comuns). Pode ter a base do tipo bipino (como na ilustração) ou de rosquear.













Efeitos especiais: Alguns efeitos básicos combinados garantem uma boa iluminação e trazemconforto sem que o morador se dê conta. "O melhor projeto de iluminação éaquele em que nem parece existir um projeto", diz Ricardo Heder, da Reka

Este efeito é ótimo para criar a luz geral numa sala ou num quarto. Um ou mais pontos de luz jogam a luminosidade para o teto, que deve ser pintado de branco. Ele, por sua vez, reflete a luz para todo o ambiente, criando um efeito degradê nas paredes.








Lâmpadas halógenas de foco fechado no teto são direcionadas para os elementos que se quer destacar. Para acertar o alvo, deve-se fazer um cálculo geométrico levando em conta o pé-direito e o ângulo do facho de luz da lâmpada.








Aqui também é necessário fazer uma equação, acrescentando uma variável: a distância da lâmpada à parede. A intenção é valorizar uma das paredes e criar um efeito em que a luz vai esmaecendo – o nome sugere que a luz lava a parede de cima para baixo.




quinta-feira, 27 de março de 2008

A hora do vidro

Ele deixa a luz entrar, abre a casa para o exterior e separa ambientes com suavidade. Além dessas vantagens, esse material milenar se apresenta com requisitos intrínsecos à vida moderna: segurança, durabilidade e conforto térmico e acústico. Por isso, aos poucos, vai ocupando espaços, do hall aos quartos, do piso ao teto. "Hoje, a chamada nanotecnologia (manipulação de átomos e moléculas) permite produzir vidros como o autolimpante e o antiembaçante", completa Lucien Belmonte, superintendente da Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro).

(O vidro laminado vermelho contrasta com os acabamentos brancos deste banheiro projetado pelas arquitetas cariocas Anna Backheuser e Elaine Fachetti (Ateliê de Arquitetura). A chapa de 8 mm com PVB colorido no meio foi usada na prateleira sobre a bancada (0,15 x 2,20 m) e no painel fixo (0,80 x 2,20 m), que dá privacidade ao vaso sanitário. Execução da Cristalplan.)



(Para não deixar exposta ao tempo a madeira (itaúba) que estrutura a entrada desta construção, os arquitetos paulistas Eduardo Teiman e Augusto Puig instalaram por fora duas chapas de vidro laminado (6 e 4 mm). As placas têm tamanhos de 1,40 x 2,50 m e 1,80 x 2,50 m. Execução: Puig Perovani Engenharia.)



Laminados: segurança extra Um sanduíche de dois vidros com um filme de PVB (polivinilbutiral) no meio, incolor ou colorido. Essa é a receita desse tipo de vidro, que oferece segurança ao garantir que, em caso de quebra, os cacos fiquem grudados no PVB. "As espessuras variam de 6 a 12 mm, mas é possível fazer placas de até 50 mm", diz Alexandre Rodrigues, promotor técnico da empresa Cebrace. "O PVB barra mais de 99,5% dos raios ultravioletas, protegendo ambientes e móveis do desbotamento, e ainda permite um ganho acústico", destaca Luciano Arruda, da Solutia. É recomendado em guarda-corpos, pisos, coberturas e fachadas.

(Com o fim de captar luz e aquecer a área da piscina, 'parte da cobertura de telhas de concreto deu lugar a estes panos de vidro laminado de 1,45 x 2 m', explica a arquiteta Claudia Bassichetto (Sita e Bassichetto Arquitetos Associados), de São Paulo. O vidro, da Santa Marina Vitrage, tem 10 mm.)



('Quem chegava ao apartamento dava de cara com a sala', conta Marcia Rossi, que desenhou esta divisória em parceria com Paulo Barbosa. Os arquitetos paulistanos empregaram duas chapas de vidro laminado 10 mm com PVB. Com 0,10 x 2 x 2 m, a peça fica presa em dois perfis de madeira. No interior, uma camada de 2 cm de sílica evita a umidade. Execução da Floot.)



De onde vem a cor?As empresas processadoras usam três técnicas para colorir o vidro. Nos laminados, a aplicação do filme de PVB, feita sob pressão e em altas temperaturas, é a mais comum. Já a resina, à base de poliéster, é um processo a frio. "Líquida, ela é catalisada com peróxido e se transforma em plástico colorido dentro das duas chapas", diz Fabio Giannattasio, da empresa paulista Effectus. "Na serigrafia, o vidro comum recebe a esmaltação sobre uma tela própria e vai ao forno para a tinta impregnar", conta Geraldo Romano, da empresa Pacaembu, de São Paulo.

('Gosto de usar o vidro em meus projetos. Ao trazer a luz, ele propicia bem-estar, torna os ambientes menos claustrofóbicos e permite manter plantas em casa. Tem-se a sensação de estar em contato com o exterior. Prefiro os transparentes aos coloridos, pois o vidro é muito durável e a cor é uma questão de moda.'Debora Aguiar, arquiteta.)


(Na reforma, o hall foi delimitado por uma chapa de vidro laminado curvo (15 mm) fixada no piso e no teto por uma estrutura metálica. 'A outra metade desta circunferência (2 m de diâmetro e 2,63 m de altura) é uma porta pivotante revestida de fórmica', conta Marco Donini, arquiteto paulista, que divide a autoria do projeto com Francisco Zelesnikar.)



Como comprar e transportar: Quem adquire qualquer material hoje se preocupa com a certificação. No caso do vidro, existem normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que tratam da aplicação na construção civil. Segundo Silvio Ricardo Bueno, coordenador de normatização da Andiv, "elas são facultativas e as empresas já começam a entender a importância da certificação". Se você pretende investir no produto, compre-o no final da obra, pois não poderá estocá-lo. "O transporte exige veículos próprios e caixas de madeira acolchoadas. Conforme o tipo de vidro, há inclinações específicas e borrachas de apoio, além de um número máximo de placas por pilha", avisa Ricardo Macedo, da Engevidros.

Temperados: resistência maiorSubmetido a um choque térmico, o vidro temperado adquire resistência cinco vezes superior ao comum. Ao quebrar, desmancha-se em pequenos fragmentos pouco cortantes. As espessuras em geral vão de 4 a 12 mm (mas também pode ser encontrado em 15 e 19 mm). Já existe uma certificação (não obrigatória) conferida pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) que garante a conformidade às normas da ABNT para vidros temperados. Deve ser usado em portas, janelas, boxes e em estruturas com função autoportante (de sustentação).



(Uma estrutura de chapas de ferro dobradas sustenta a caixa de panos de vidro temperado de 8mm (execução Casa Dine) que forma este hall. As larguras de cada peça variam (0,55 e 1m) e a altura é de 2,45 m. Projeto dos arquitetos paulistanos Aldo Urbinati, Luciano Junqueira, Ricardo Ramos e Vanessa Palamanos.) .....

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