Dubai, um dos sete principados dos Emirados Árabes Unidos, faz parte da rica região produtora de petróleo do Golfo Pérsico. Com apenas um milhão de habitantes e 77 quilômetros quadrados de área, ele poderia ser lembrado por sua riqueza. Ao contrário de seus vizinhos, porém, Dubai preferiu cravar sua marca na história como o país do turismo exótico. Atualmente, seus resorts de luxo recebem cerca de cinco milhões de visitantes ao ano. Número que tende a crescer quando ficarem prontas todas as obras mirabolantes em andamento no país.
As duas primeiras ilhas, que aumentam em 120 quilômetros a extensão territorial do país, devem ficar prontas até o final deste ano e consumiram US$ 1 bilhão cada uma. A primeira, Palm Jumeirah, é residencial e cada um de seus 17 braços em formato de folha é reservado a uma única mansão. Especula-se que o jogador inglês David Beckham tenha reservado a sua por US$ 1,6 milhão. A segunda ilha, Palm Jebel Ali, é voltada ao entretenimento, com parques aquáticos e restaurantes. Juntas, elas terão 60 hotéis, quatro mil mansões, cinco mil apartamentos e mil casas de praia.



Para Paratristeza dos ecologistas, que afirmam que os 80 milhões de metros cúbicos de areia do deserto e pedras para aterrar as faixas do mar utilizadas nas obras já estariam prejudicando a vida marinha, o xeque Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, o homem forte de Dubai, anunciou a construção da terceira ilha paradisíaca, com 14 quilômetros de comprimento e oito mil residências de dois andares. Ainda na onda das ilhas artificiais, a outra empreitada é The World, um aglomerado de 250 ilhas a quatro quilômetros da costa, cujo desenho simula os cinco continentes do globo terrestre e concentra outra leva de condomínios residenciais de luxo.

No Poseidon http://www.poseidonresorts.com/, nas ilhas Fiji, cada um dos 22 quartos terá uma parede artificial de coral própria, com um sistema que solta alimentos para os peixes.
Basta o hóspede apertar um botão e em segundos centenas de peixes cercam o quarto. Em Dubai, nos Emirados Árabes, o Hidrópolis http://www.hidropolis.com/será praticamente uma cidade submarina, com 200 quartos. A diária dos hotéis submersos (que devem ficar prontos em 2009) deverá ser tão salgada quanto a água do mar: cerca de US$ 1,5 mil por noite. Mas a idéia é fascinante. E, você, se hospedaria no fundo do mar? {Vejam a pista de tenis existente no Burj Al Arab, em Dubai. Quando não é usado como pista de tenis é usado como pista de helicóptero. Imaginam se a bola cai e tem que ir a procurar?}
O mais exótico deles é a maior pista artificial de esqui na neve do mundo, com 320 metros de comprimento e 70 de altura. Tudo em pleno deserto, onde a temperatura pode beirar os 45º C. Como se não bastasse, Dubai quer ser o país do xadrez. Para isso, vai construir a Chess City, um conjunto de prédios no qual cada um terá o formato de uma peça de xadrez. Lá acontecerão campeonatos mundiais de xadrez, com hotéis para abrigar jogadores e centros de recepção. Uma coisa é certa: Dubai ainda reserva muitas surpresas para o Ocidente.












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