6m²: Equilíbrio em dois tons: cinza e madeira natural. O primeiro sobressai na parede revestida de granito ás de paus. “Ele facilita a limpeza na área do fogão, assim como o laminado dos armários”, atesta Cristiane Pepe, arquiteta de Salvador. A pedra camufla a coifa de aço inox, mesmo material da bancada. “Os equipamentos têm tom metálico, por isso apostei na madeira, que aquece e traz ar nobre ao espaço aberto para a sala”, explica. Forrado com espelho, o painel de MDF esconde a lateral da geladeira.
12 m²: O foco na praticidade fez os moradores recém-casados aproximarem a cozinha da sala de jantar. “Eles curtem elaborar pratos juntos”, diz o arquiteto Mario Gallo, de São Paulo. Apoio para o preparo, a bancada central tem tampo de aglomerado sintético e base de concreto tratado com resina. O mesmo material sustenta uma prancha de ipê na mesa de refeições. “A mistura ponderada dos elementos de aspecto frio com a madeira clara resultou em um ambiente acolhedor e superatual”, conclui Mario. Sobre o piso de granilite, o tapete de vinil e poliéster tem um rasgo certeiro para encaixar o único pé da mesa.
22 m²: Cinco folhas corrediças de vidro serigrafado preto oferecem flexibilidade a esta cozinha: quando fechadas, a deixam totalmente isolada. A continuidade entre os ambientes é reafirmada pelo piso de ipê, tratado com seladora e cera para poder cobrir também a área junto à pia e ao fogão, sujeita a respingos de água e gordura. Com armários de laminado negro brilhante, o espaço, ponto alto de convivência, é separado da sala de jantar por um balcão de concreto, elemento também das vigas aparentes. “Os materiais sóbrios conferem ao apartamento a elegância desejada pela família”, diz a arquiteta Adriana Levisky, de SãoPaulo.
*13 m²: São 53 m² de área social nesta casa em Belo Horizonte, em projeto que contempla lareira e sala de TV. Mas o destaque fica por conta da estrutura planejada para as reuniões com foco na gastronomia. Os arquitetos Camilo Gazzinelli e Álvaro Drummond incorporaram elementos práticos como o laminado nas portas dos armários e o granito, que, no piso, delimita ambientes. “Ele aceita intocável a manutenção exigida pela cozinha, ao contrário do tacão de ipê do restante”, explica Camilo. Versátil, a mesa de madeira ligada ao balcão de concreto gira em um sistema de trilho e roldanas, ficando perpendicular ou longitudinal à ilha.
*9 m²: Três conceitos em um recurso: erguer uma casa moderna, funcional e econômica . Tudo isso sintetizado na integração dos espaços. “Dispensamos paredes e portas e seus desmembramentos: massa, pintura e rodapés”, diz o arquiteto Guilherme Mattos, de Mogi das Cruzes, SP. Sobrou orçamento, então, para o jovem casal investir nos bons acabamentos. “Preto e prata se valorizam mutuamente, e na presença do branco criam contrastes suaves e elegantes”, afirma Guilherme. No piso de porcelanato bege, um desenho com placas negras forma um tapete para a mesa, que ainda serve de bancada e divisor de ambientes.
18 m²: Item quase obrigatório na planta das moradias gaúchas, a churrasqueira motivou esta reforma assinada pela arquiteta Maria Christina Rinaldi. “O proprietário pediu a criação de uma cozinha de apoio ao redor dela e a integração com o jantar e o home theater. Assim, há lugar e divertimento de sobra para os amigos”, explica. Com as paredes postas abaixo, a área interna da cobertura em Porto Alegre tornou-se única: repare que o mesmo piso de porcelanato em placas de medidas variadas cobre todo o pavimento. Jatos de areia aprofundaram os veios na madeira açoita-cavalo usada na marcenaria, imprimindo aspecto rústico inclusive ao painel que fecha a churrasqueira quando ela não é utilizada.
*5 m²: A decisão veio rápido: o ponto de partida da reforma seria eliminar a parede entre sala e cozinha. “Essa configuração é mais prática, e perfeita para conseguir amplitude”, justifica a arquiteta paulista Consuelo Jorge. A proprietária não se preocupou em igualar os pisos: quis o conforto da madeira no living e a facilidade de manutenção das pastilhas cerâmicas no ambiente vizinho. “Criei unidade usando madeira cherry nos armários, e, para minimizar a variedade de acabamentos, repeti as pastilhas nas paredes”, explica Consuelo. Os painéis corrediços, de MDF pintado de branco e vidros serigrafados, servem para delimitar as áreas, mas raramente são fechados – a integração conquistou a moradora
12 m²: O loft ocupado pelos pais é separado do espaço dos filhos nesta moradia. E, para que não falte nada ao casal, a estrutura conta inclusive com uma cozinha, ligada ao quarto. A localização pediu cuidados extras, como o aconchego dado pela madeira. Que a limpeza fosse simples, era outro requisito — porém, sem descuidar da beleza. “O piso de laminado plástico se mostra excelente para ambos os objetivos”, afirma Eduardo Passarelli, que assina o projeto em parceria com Marco Passarelli, ambos de São Paulo. A ilha central reúne as funções de balcão de refeições e bancada de serviço, esta oculta por uma chapa vertical vermelha cheia de estilo, feita de pó de quartzo e granito processado.
16 m²: As salas de estar e jantar somam com a cozinha um vão único de 8 x 9 m. “Em minha casa anterior, eu ficava sozinho preparando os pratos. Aqui fiz questão de integração”, diz o arquiteto Frederico Zanelato, de Mogi das Cruzes, SP. Para não gastar muito com a obra, ele tirou partido de materiais simples. Exemplo disso são os caixilhos de ferro dos armários. Estes se estendem pelas áreas de preparo e refeições e têm prateleiras de MDF revestidas de laminado melamínico, sustentadas por mãos-francesas. O estudo da ventilação natural dispensou a instalação de coifa sobre o fogão embutido na ilha de granito, literalmente o centro das atenções.
20 m²: Uma casa para conviver com os amigos. O pedido do casal definiu os espaços contínuos, marca do já falecido autor Álvaro Hardy, de Minas Gerais. A cozinha não podia escapar à premissa e, aberta para a área social, se mostra prática e elegante, graças ao domínio do granito preto e do aço inox. “Eles se afinam com o assoalho de peroba-do-campo do living”, diz a arquiteta Mariza Machado Coelho, co-autora do projeto. Divisor de áreas, o balcão com cadeiras aramadas funciona como aparador e acomoda confortavelmente quem chega para almoços informais. Panos de vidro junto às bancadas de trabalho permitem a comunicação também com as varandas externas.
17 m²: Com azul-cobalto, pouco usual em cozinhas, os arquitetos Paulo Vilela e Paula Nicolini traduziram a originalidade previstapara este espaço gourmet em São Paulo. Sob a forma de pastilhas de vidro que revestem parte da bancada do fogão e a base dos armários, o tom se aliou ao branco e ao aço inox. Mas, como a composição poderia resultar fria, os profissionais resolveram lançar mão de toques rústicos, impressos no piso de placas de travertino romano, devidamente impermeabilizadas, e no forro de tijolos aparentes. Este tem ainda um vão central, onde duas folhas de vidro deixam passar luz natural, filtrada por tronquinhos de eucalipto.
19 m²: Pastilhas de vidro e madeira formam a parceria que torna especial esta cozinha na capital fluminense. “A proprietária fez uma única exigência: o uso de um matiz vibrante na parede. Escolhemos o vermelho porque tem personalidade mas não pesa”, conta o arquiteto Tiago Freire, sócio de Marcelo Jardim na Oficina p:ar. Ao definir a cor, a dupla resolveu equilibrá-la com branco, distribuído em armários e na bancada de aglomerado sintético. E, para esquentar ainda mais a composição, setorizou a área de refeições com réguas largas de pínus afixadas na parede. As pranchas de 30 x 90 cm, com charmosos nós aparentes, ganharam maior resistência com uma demão de verniz marítimo acetinado. No piso, a aposta recaiu sobre um tom claro de porcelanato.
11 m²: Jovens e modernos, os proprietários adoram fazer festas em casa – e a cozinha é o foco de atenções. Decididos a inovar, quiseram pastilhas de porcelana pretas em piso e paredes. “Assentadas com rejunte branco, chegam a brincar com a vista – exatamente o que eles desejavam”, diz o arquiteto Ricardo Miura, sócio de Carla Yasuda. A janela alta de 2,10 x 0,40 m ilumina o ambiente, que manteve a claridade mesmo com o revestimento escuro. A aprovação foi tanta que o casal, de Ribeirão Pires, SP, decidiu ousar mais um pouco, incluindo o verde-cítrico nos armários, que inicialmente seriam brancos. “Eles criaram um estilo diferenciado e marcante”, diz Ricardo.
11 m²: A justificativa para a adoção do verde-cítrico é simples: “Queríamos um tom vivo no apartamento”, diz a arquiteta Bel Lobo, do Rio de Janeiro, sobre o consenso com os proprietários. Como a área social é integrada, ela e os clientes decidiram colorir apenas a cozinha, mais reservada, e tingir os armários com a resistente pintura gofratto. As paredes repetem o revestimento do restante do imóvel: nata de cimento cinza-claro, naturalmente manchada. Lâmpadas fluorescentes fornecem luz direta à bancada de aço inox e indireta sobre o armário. A madeira suaviza o impacto do verde.
12 m²: O berinjela desejado pelo morador deste apartamento em São Paulo foi obtido graças ao uso de tinta automotiva. “Ele queria um tom com esse exato brilho e intensidade, o que não conseguimos com tintas residenciais”, explica o arquiteto Beto Madureira. Para aplicá-la em uma parede da cozinha, foi necessária uma camada prévia de massa rápida própria para automóveis. Feitos para colorir carros, fundo e pigmento resistem à umidade e à gordura sem qualquer dificuldade. No tampo das bancadas de preparo e refeições, a ousadia se repete – vermelho vibrante é a cor do vidro empregado.
24 m²: Em vez de restaurante, um refúgio doméstico. “Os proprietários preferem se reunir com os amigos aqui”, diz Luis Fernando Rocco, do escritório Rocco Associados, de São Paulo. Enquanto cozinha, o mestre-cuca não descuida do bate-papo, graças ao balcão que reúne convidados – ele tem base de cumaru, madeira que compõe toda a marcenaria, e tampo de granito preto são gabriel. Para não afetar a estética, optou-se por coifa de bancada, um modelo retrátil, embutido no tampo: o duto de exaustão segue por baixo do piso de mármore carrara.
11 m²: Exclusiva para encontros na área externa, a segunda cozinha desta casa no litoral paulista é completa. Só não há forno: os pratos são preparados na churrasqueira ou no grill, que contam com uma coifa convencional envolta em uma caixa de aço inox. “Fica mais elegante assim, alinhada aos armários”, explica o arquiteto Daniel Fernandes. A ilha revestida de granito branco polar guarda utensílios na base, enquanto o tampo de cumaru de 1,10 m de altura, sobreposto à bancada de 0,90 m, esconde a possível desordem no interior da cozinha. No piso, a pedra são tomé foi impermeabilizada com resina hidrofugante para manterse livre de manchas.
18 m²: Convivência e dotes culinários nortearam este projeto em São Paulo. “O proprietário fez questão de um espaço amplo e bem montado, pois adora cozinhar”, diz o designer de interiores Fábio Galeazzo. Da reforma comandada por ele, restou apenas o pilar da coluna hidráulica do prédio, ponto de partida para a bancada central onde se instalou o fogão – com coifa de alto poder de exaustão (1 800 m3/h), já que o duto foi inclinado para correr pelo forro de gesso até a saída. Pintadas de laranja, as laterais ganharam nichos e armários. Nos rasgos do forro, lâmpadas embutidas complementam a farta iluminação natural.
19m²: A distribuição eficiente dos elementos básicos fogão,geladeira e pia – foi o mote da solução assinada pelos arquitetos paulistas Maurício Karam e Karin Ricciardi. A pedido do morador, formam um triângulo que torna prático o espaço de visual masculino. Na bancada de granito preto são gabriel, duas alturas distintas servem a propósitos diferentes: usado por quem está de pé, o fogão cooktop fica ergonomicamente a 94 cm do chão. Já a área de refeições, um pouco mais baixa, tem 72 cm – medida exata para a dupla de cadeiras. As paredes receberam tinta acrílica acetinada no lugar de azulejos.
24 m²: Meio sala, meio cozinha, este ambiente gourmet no Rio de Janeiro nasceu em uma reforma promovida pelos arquitetos paulistas Antonio Ferreira Jr. e Mario Celso Bernardes. O proprietário do apartamento, um jovem médico que gosta de receber, pediu um balcão comprido (4,40 x 0,80 m) que atendesse aos dois espaços, inclusive fazendo as vezes de mesa de refeições em frente à TV. O material? O clássico e neutro granito preto absoluto, o mesmo do piso, onde forma placas de 80 x 80 cm. Um pilar estrutural que precisou ser mantido foi disfarçado com pastilhas de porcelana pretas – o restante da área recebeu pintura branca. Rasgos na alvenaria ganharam prateleiras e conquistaram status de armários para utensílios.
22 m²: A vista do mar e do morro Dois Irmãos determinou o projeto da arquiteta carioca Roberta Moura para esta cobertura: de olho na paisagem, ela cercou o espaço com painéis de correr de vidro. E, ao criar um ambiente único de estar, destacou a cozinha gourmet – delimitada pela ilha de 2,30 x 1,10 m, revestida de mármore branco extra, que acomoda uma cuba de aço inox e um fogão cooktop. O piso de tábuas de ipê com 10 cm de largura foi aproveitado do deck que cobria o antigo terraço e intercalado com pequenas ripas de garapa. “Ele resiste bem aos pés molhados de quem sai da ducha existente na parte descoberta”, garante Roberta.
18 m²: Hobby do proprietário, a culinária ganhou espaço nobre neste projeto em que estética e fucionalidade convivem no mesmo plano. A integração com o living, abisoluta determinou o primor em cada detalhe, caso do raro granito amêndola dourado, que se estende pelas paredes e forma bancadas. No bloco maciço que embute o cooktop, a pedra conquista leveza com frisos em baixo-relevo. Já o limite entre as áreas é sutil: “O pé-direito da cozinha mede 2,55 m, enquanto o restante do ambiente tem o gesso rebaixado em 20 cm”, diz a arquiteta Fátima Basto, de Salvador. Pintada de berinjela, a parede do fundo tem nichos para armazenar vinhos.
40 m²: Impossível não reparar no laranja vibrante que cobre as paredes deste espaço gourme tem São Paulo. “A cor alegre combina com o astral festivo de uma cozinha desse gênero, onde a comida é desculpa para encontrar pessoas queridas”, explica a arquiteta Brunete Fraccaroli. Para chegar ao tom, as placas de vidro laminado afixadas à alvenaria foram intercaladas com uma película plástica colorida. “Além de bonito, o material é fácil de limpar e não acumula gordura”, completa Brunete. Para as manobras culinárias, o chef conta com um potente fogão encaixado em uma ilha central, onde ainda há espaço para duas pessoas sentadas.
19 m²: Uma casa em volta da cozinha foi o pedido do conceituado chef mineiro Cantidio Lanna ao casal de arquitetos Joana e Tomás Anastasia, de Belo Horizonte. Ele também exigiu lugar para fogão e coifa industriais e para sua coleção de conhaques, além de um forno de pizza. Rebaixado 20 cm em relação à sala, o piso de ladrilhos hidráulicos permite que o cozinheiro trabalhe de pé, no mesmo nível dos amigos, acomodados em confortáveis cadeiras com encosto. “Assim a bancada de 70 cm de altura atende aos dois lados. Se o piso fosse nivelado, o balcão teria de ter 90 cm, medida ideal para quem prepara a comida de pé, e os convidados precisariam se sentar em banquetas de bar, mais altas”, diz Tomás.
29 m²: Para brindar a escolha da filha pela formação em gastronomia, os pais investiram pesado nos equipamentos. Fogão semiprofissional e balcão frigorífico revestido de mogno, disposto abaixo da bancada, são alguns dos luxos tecnológicos da cozinha com ar caipira. “Este território é exclusivo da chef, que chega a preparar almoços para mais de 100 pessoas. Mas os convivas não acompanham a execução dos pratos”, explica a arquiteta Maristela Faccioli, sócia de Carolina Mennochi. Ainda assim o espaço, localizado no interior de São Paulo, não se furta do visual nota 10, com destaque para o belo fogão a lenha e para o piso de ladrilho hidráulico protegido com resina acrílica, dono de charme incontestável.
5 m²: Com 1,17 m de largura, estacozinha em São Paulo exigiu alguns truques do decorador e banqueteiro José Roberto Moreira do Valle. Um deles foi avançar sobre a área de um lavabo para embutir a geladeira em frente ao fogão, no canto próximo ao jardim. Outro foi escolher um refrigerador side by side, com portas mais estreitas que as dos modelos dúplex. “Os armários superiores têm pouca profundidade para dar um respiro visual. Sob a pia, as gavetas medem 60 cm, quase o dobro dos módulos aéreos, de 34 cm
4 m²: A marcenaria bem estudada conquistou forma após o levantamento dos objetos do proprietário. “Os módulos têm precisão milimétrica”, diz o arquiteto Marcos Cruz, de São Paulo, que optou por laminado branco sobre o MDF para não pesar visualmente. Entre os armários de baixo e os superiores, a área de 92 cm ganhou aramados para utensílios e torneira de parede, que desocupa a bancada de granito cinza andorinha. A mesma pedra compõe o balcão de refeições. Delimitado por portas corrediças de vidro, o ambiente de 1,75 x 2,55 m pode somar-se à sala.
5 m²: Portas-camarão de alumínio e vidro italiano metalizado são o trunfo deste projeto assinado pelo arquiteto Sidney Quintela, de Salvador. Superatual, a cozinha permanece ora isolada, ora integrada à área social, conforme a abertura das esquadrias. Para os acabamentos, Sidney elegeu o requinte: o piso recebeu mármore branco, em placas de 1,30 x 1,30 m – o tamanho grande diminui a quantidade de emendas e cria maior unidade. Com granito preto absoluto, o arquiteto montou a estrutura e o tampo da bancada de trabalho, que, vista da sala de jantar, parece um bloco maciço. A pedra forma ainda um espelho que resguarda a parede ao lado da pia, coberta de pastilhas de vidro até o teto
17 m²: O formato quadrado que favorece a circulação neste ambiente nasceu com a retirada de uma parede que ficava no exato local agora ocupado por uma bancada de 1,70 m de comprimento. Composta de uma estrutura metálica revestida de compensado, ela forma uma prateleira na despensa vizinha, atravessa a parede e segue pela cozinha, onde foi deixada em balanço pelos arquitetos Fernando Vásquez e Luis Junqueira, de São Paulo. A reforma também removeu os azulejos das paredes, substituídos por pintura acrílica branca, e encheu de charme o piso, pontilhado de flores desenhadas com pastilhas hexagonais de porcelana.
24 m²: Ora com copa, ora integrada. Neste projeto em São Paulo, flexibilidade é a pedida. Pensando no uso cotidiano e nas ocasiões especiais, as arquitetas Ana Claudia Marinho Rodrigues e Simone Bigotto demoliram a parede que separava a antiga sala de almoço da cozinha e dispuseram portas pivotantes entre este ambiente agora único e o estar. “A copa tornou-se um curinga: atende às refeições diárias e serve de apoio, fazendo as vezes de bufê ou fornecendo assentos extras quando há convidados. Basta abrir as portas para promover a total integração”, explica Simone
12 m²: Parece sala, mas é cozinha. Revestido de tábuas corridas de peroba-do-campo (com verniz fosco) e pintura branca nas paredes, mesmos acabamentos do restante do apartamento, o ambiente funciona como um prolongamento do living. Idéia do arquiteto carioca Luiz Marinho, que desenhou inclusive os armários, habitados por simpáticos pingüins, e a bancada de refeições para duas pessoas. “Não queria nada padronizado”, justifica. Não por outra razão, ele também traçou a estante onde ficam organizados os livros de culinária. A porta com detalhe vazado acrescenta graça ao conjunto.
13 m²: Sobrepor acabamentos foi a maneira mais rápida de modernizar a cozinha sem grandes quebradeiras. “Os moradores permaneceram no apartamento durante a reforma”, lembra a arquiteta paulista Karina Korn. No piso, placas de granito preto são gabriel com 1 cm de espessura cobriram a cerâmica existente, enquanto folhas de laminado branco esconderam os azulejos das paredes. Menos na copa: como a vontade era setorizar os ambientes, nessa área, clientes e arquiteta preferiram pastilhas de vidro transparentes, que só puderam ser colocadas após a remoção dos azulejos. A divisão é reforçada por um móvel suspenso com 30 cm de profundidade – medida ideal para as louças ali guardadas.